Investimento: R$ 50,00
O que todos os povos antigos tinham em comum? Viam nos SÍMBOLOS um elo de comunicação com o invisível, com os grandes Mistérios da Natureza.
Os símbolos estão presentes em nossos dias na forma de sinais gráficos, gestos, mapas, imagens, bandeiras etc. Nas Culturas Clássicas, contudo, não era só uma referência cotidiana para facilitar a vida. Conforme indica a etimologia (symbolum), tratava-se de usar a imagem como elemento de comunicação, de criação de aliança ou elos. Elos que fossem significativos e que vinculassem profundamente o ser humano com toda a realidade experimentada: física, psicológica, intelectual e transcendental.
Esta comunicação com os aspectos sagrados e misteriosos da Natureza originava um indivíduo de matiz muito profunda, conectado com as responsabilidades individuais e civis, capaz de fazer frente com força e inteligência aos desafios da época e da civilização.
Nesta XVII Semana da Filosofia, em comemoração ao Dia Mundial da Filosofia, a Organização Internacional Nova Acrópole promoverá eventos e exposições em suas unidades em todo o mundo, tendo como tema central “A Linguagem dos Símbolos.”
Neste Seminário, serão compartilhadas algumas ideias e e reflexões do ponto de vista da Filosofia à Maneira Clássica, conforme a seguinte PROGRAMAÇÃO:
- 19h – Mensagem de abertura
- 19h10 – O Homem como Símbolo do Infinito, com o Prof. Tiago Grandi
- 19h30 – O Imaginário Simbólico na Vida Cotidiana, com o Prof. José Roberto
- 19h50 – Os Símbolos e o Sentido Heroico da Vida, com o Prof. Uibirá Barreto
- 20h10 – O Símbolo como Recurso Filosófico, com a Prof. Eloísa Moura
- 20h30 – Intervalo
- 21h – Respostas às perguntas levantadas pelo público
- 22h – Mensagem de encerramento
Você é nosso convidado para trocar algumas reflexões sobre a linguagem simbólica, que é considerada, por muitos estudiosos modernos, a “linguagem da alma humana.”
LOCAL DO EVENTO:
TEATRO UMC
Av. Imperatriz Leopoldina, nº 550 – Vila Leopoldina – São Paulo – CEP 05305-000
Investimento: R$ 50,00
O Homem como Símbolo do Infinito, com o Prof. Tiago Grandi
Entre as incertezas da vida e os fatos do cotidiano reside uma dimensão por vezes não explorada: a da imaginação. Com sua linguagem própria, esta faculdade tipicamente humana revela o potencial interior de cada indivíduo e permite a constante geração de novas possibilidades na vida. Através dela, o ser humano surge como um constante fluxo de descobertas e realizações, convertendo-se no símbolo do infinito.
A filosofia à maneira clássica é justamente uma via de descoberta e realização. Como símbolos do infinito, podemos encontrar o sentido da vida e nos tornar verdadeiros protagonistas da história.
O Imaginário Simbólico na Vida Cotidiana, com o Prof. José Roberto
Tendo como inspiração a obra Sobre a brevidade da vida de Sêneca, onde dá bela orientação filosófica ao bom aproveitar do tempo de nossa vida, compartilharemos algumas reflexões integrando às suas ideias, a importância da linguagem simbólica atemporal na vida diária.
Com tanta tecnologia e velocidade à disposição, em que nos acrescenta focar nesta comparação? Segundo a Tradição Filosófica, integrar Razão e Imaginação serve à ampliação de nossa consciência ao bom uso da vida para que a nossa alma cresça.
Os Símbolos e o Sentido Heroico da Vida, com o Prof. Uibirá Barreto
O mundo moderno tem trazido desafios cada vez maiores para o ser humano. As demandas do cotidiano por vezes nos afastam da busca pelos grandes ideais e do contato com o sagrado, fazendo com que o sentido de aventura e a aspiração por um mundo melhor tornem-se uma espécie de ilusão juvenil.
Mas o poder da imaginação e do pensamento simbólico podem trazer um aporte inestimável para que o ser humano retome sua condição heroica e seu natural protagonismo na sociedade. Esse é um dos temas mais importantes da Filosofia, que nos ajuda a relembrar quem realmente somos e, consequentemente, qual o nosso verdadeiro papel no mundo.
O Símbolo como Recurso Filosófico, com a Profª. Eloísa Moura
Todos os povos de todos os tempos recorreram ao simbólico, o qual se apresenta desde o metafísico até as atividades humanas.
O símbolo é um elemento mediador entre dois níveis de consciência: o profano e o sagrado. Como ponte, reúne esses dois elementos separados e religa o espírito com a matéria.
É por intermédio do símbolo que o transcendente pode ser unido àquilo que é temporal, passageiro. Ele nos dá acesso a ideias ou conceitos que precisamos conceber, mas que não conseguimos somente através da nossa mente racional.
A filosofia, como a grande educadora, recorre ao símbolo para que o transcendente possa ser unido ao temporal e vice-versa; para que os nossos atos, nossa forma de vida seja regida não só pelos valores temporais, mas principalmente pelo que é duradouro, pelo que sempre foi e será válido. Assim nos aperfeiçoamos, nos completamos, nos tornamos melhores perante nós mesmos e o mundo em que vivemos.
