Palestra propõe relação entre voluntariado e desenvolvimento humano

Por São Paulo - São Caetano do Sul ABC

Engana-se quem imagina que uma ação voluntária beneficia apenas quem é auxiliado de forma direta. Sabemos que a pessoa que realiza prontamente o auxílio, se desenvolve através de sua ação, criando uma experiência de autorrealização e de felicidade.

No entanto, o que é exatamente uma ação de voluntariado? Como exercitar a generosidade, levando-se em consideração a realidade humana? Foram essas questões que nortearam a palestra sobre o voluntariado filosófico e o desenvolvimento humano, no sábado, 4 de junho às 19h, na Nova Acrópole de São Caetano do Sul/SP.

Dentre os que compareceram, assistiram e fizeram suas reflexões e perguntas, está a Camila, que se surpreendeu com o assunto: “Eu não pensei que o voluntariado tivesse um alcance tão elevado!”.

Talvez a palavra voluntariado seja nova, porém a generosidade é ancestral. Os antigos pensavam que para ajudar outro ser humano seria necessária uma qualificação profunda, um autoconhecimento para oferecer principalmente valores, e não apenas coisas. 

Seja como for, importar-se com o destino de outra pessoa é um caminho para se aprofundar nos mistérios de si mesmo, e também se conectar a outros seres humanos. Dessa forma, você não se sente sozinho, porque cria elos de compaixão e amor que são capazes de solucionar muitos problemas, seus e dos demais.

A Nova Acrópole baseia-se em três pilares: a Filosofia (ciência e arte de conhecer a nós mesmos), a Cultura (que amplia nossa tolerância, compreensão e empatia ante as diferenças humanas) e o Voluntariado (colocar o conhecimento e a cultura à serviço da humanidade, da natureza, de nós mesmos). 

Palestras e encontros como esse reforçam a importância do voluntariado filosófico e o desenvolvimento humano, bases para se construir uma sociedade mais consciente, conectada com a natureza, com o Cosmos e consigo mesma.