Oficina de Artes Manuais
No dia 14 de março, quinta-feira, às 19h30, foi realizado pela Nova Acrópole de Criciúma, em sua sede, mais uma atividade do Ciclo de Filosofia, Cultura e Voluntariado, que está ocorrendo no decorrer desta semana.
A atividade da vez foi uma Oficina de Artes Manuais para aprender a fazer Beleza com as mãos. A técnica utilizada para isso foi a Ikebana.
A Beleza para Platão
Segundo Platão, toda criança, desde sua tenra idade, deveria ser ensinada a amar a Beleza, pois esta está intimamente ligada a ideia do Bem.
Para este filósofo a Ética e a Estética são duas faces de uma mesma moeda. O que é Bom é Belo, e vice e versa.
Por isso atitudes nobres, valorosas, éticas, são louvadas pelos artistas de todas as épocas. E por isso os homens bons espalham beleza e alegria por onde quer que passem.
A Beleza através das Mãos
O Homem ao atuar no mundo utiliza de suas mãos, interferindo no meio ambiente. Isso é inevitável, porém ele pode escolher como irá participar da vida da Natureza, e é aí que as mãos ganham grande importância.
As Mãos expressam os sentimentos que moram no Coração dos Homens. Se fecha os punhos e agride, mostra a violência, a falta de controle, a raiva, o medo. Se as abre e utiliza para fazer obras generosas e altruístas, como a de embelezar o mundo ao seu redor, mostra o amor que leva no peito.
O Ikebana, o Caminho das Flores
O Ikebana é o “Caminho das Flores”, arte japonesa que nos permite, através da destreza e do refinamento, conhecermos a vida das flores, bem como a nossa própria vida. Mais do que manter as flores frescas, impregná-las com as emoções, para que esta obra de arte não saia apenas das mãos, mas do coração.
Uma das condições fundamentais do Ikebana é o silêncio, a concentração; o que permite aprender a dispor as flores com paciência. Não tem muita importância o material empregado: o pensamento reto, livre de vícios, conduz à perfeição, onde o adequado manejo das flores refina a personalidade.
O princípio que baseia esta harmonia é conhecido como o princípio dos três: Jen (céu) – Jin (homem) – Tchi (terra). O Homem está entre o Céu e a Terra. Recebe seu alimento espiritual do Céu e é sustentado por raízes terrestres.
O arranjo começa pela construção dos três ramos mestres, cujo equilíbrio e harmonia dão forma ao que se quer expressar através da Ikebana. O discípulo de Ikebana que participa dos princípios do céu e da terra deve trabalhar até conseguir a harmonia destes princípios dentro de si mesmo.
É como uma resposta à beleza da natureza e a infinita variedade de formas das plantas naturais.
Filosofia à Maneira Clássica
O exercício da Filosofia à Maneira Clássica, ou seja, da Filosofia como os Clássicos a entendiam – lembrando-se que Clássico não significa “antigo”, mas sim “o que de melhor foi feito em uma época” – não se dá de fora para dentro, senão que de dentro para fora. Por isso as aulas são dialogadas, aplicando-se o método socrático de tirar de dentro dos alunos o conhecimento que já existe neles, e não de enchê-los de informações preconcebidas e fechadas.
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Ciclo de Filosofia, Cultura e Voluntariado
Uma oportunidade de compreender melhor o que é uma Escola de Filosofia à Maneira Clássica como Nova Acrópole, e como esta pode contribuir para que tenhamos uma vida mais feliz, harmônica e justa, tanto no aspecto individual como no coletivo, ajudando a obter respostas a perguntas como:
“Quem sou eu?” – “De onde vim?” – “Para onde vou?” – “Qual o sentido da vida?” – etc.
Este Ciclo vai até o 16/03, recheado de atividades envolvendo Filosofia, Cultura e Voluntariado, com a edição de:
- FILOSOFIA: Aulas Abertas e Café Filosófico.
- CULTURA: Sarau de Apresentações Artísticas e Oficinas de Canto, Artes Manuais e Marciais.
- VOLUNTARIADO: Filosofia na Praça e Limpeza de Praças e Ruas.