Conexão entre natureza e autoconhecimento na trilha filosófica promovida pela Nova Acrópole Curitiba

Por Paraná - Curitiba

No dia 10 de setembro, alunos e voluntários da Nova Acrópole Curitiba participaram de uma trilha filosófica que teve como destino a Cachoeira Fantasma e a Fenda Avatar, localizadas no município de Palmeira, Paraná.

A atividade foi marcada por momentos de silêncio, reflexões profundas e a contemplação da natureza em sua forma mais pura, o que permitiu aos participantes aguçarem os sentidos e vivenciarem plenamente o som das folhas, o canto dos pássaros e o murmúrio das águas. “A sensação foi incrível. Fui ‘invadida’ pelos sons da mata e pela energia que fluía das águas, das pedras, das folhas… e do grupo. Foi uma experiência única, memorável!”, relatou Monica Weber, aluna do Curso Filosofia para Viver.

A trilha não foi apenas uma oportunidade de estar em contato com a natureza, mas também um convite ao autoconhecimento e à reflexão. Sonia Regina Silvestre destacou a conexão entre o grupo e a natureza, além de refletir sobre a impermanência simbolizada pelas águas da cachoeira: “A realidade da impermanência de tudo nos leva a um entendimento mais profundo da vida e da nossa jornada neste mundo cheio de magia e beleza.”

Ao longo do caminho, a experiência do silêncio revelou-se transformadora. Segundo Tânia Regina, “esse silêncio não é apenas físico, mas também existencial. Ele nos leva a refletir sobre nossa relação com o mundo e conosco mesmos, permitindo-nos voltar à essência e reencontrar o equilíbrio perdido na correria cotidiana.” Além das reflexões individuais, a atividade promoveu valores como camaradagem,
amizade, generosidade e coragem. “O longo caminho compartilhado nos leva a internalizar nossa jornada como seres humanos. Sentimos a riqueza de estarmos juntos, de pertencer e de aprender com a natureza ancestral ao nosso redor”, comentou Aline Bernardino.

A trilha filosófica é uma prática que combina ação, reflexão e convivência, alinhando-se aos princípios da Nova Acrópole, que busca promover o desenvolvimento humano e a conexão com os valores essenciais da vida. Com essa atividade, o grupo também contribuiu para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS#15 (Vida Terrestre), ao promover o respeito pela biodiversidade, e o ODS#3 (Saúde e Bem-Estar), ao estimular práticas de bem-estar físico e mental
em harmonia com o meio ambiente.

Com as energias renovadas, os participantes encerraram o dia não apenas fisicamente cansados, mas enriquecidos por uma vivência que uniu aprendizado filosófico, beleza natural e profunda conexão com a vida. “Foi uma experiência que lavou a alma”, concluiu Eliane Braga Salamon.