
Durante 14 horas seguidas, no sábado, dia 26 de abril, filósofos atletas da Nova Acrópole Curitiba e São José dos Pinhais, praticantes da Escola do Esporte com o Coração de Nova Acrópole, participaram do 28º Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis. Esta atividade uniu filosofia e autoconhecimento por meio do esporte, criando uma vivência intensa, repleta de superações, união e reflexão.
O Desafio: 140 km de esforço e superação
Considerada a maior corrida de revezamento por equipe em extensão da América Latina, a Volta à Ilha possui 140 km ao redor da Ilha de Florianópolis. Criada em 1996, a prova conta com 19 postos de troca, com trechos entre 4 e 16 km. Esses trechos variam de fácil a extremamente difícil, exigindo um esforço considerável.
Além disso, o percurso inclui trilhas, praias, montanhas e estradas de terra, o que aumenta ainda mais os desafios. Porém, a beleza natural do trajeto proporcionou uma inspiração constante. Portanto, a filosofia e o autoconhecimento por meio do esporte estavam presentes em cada passo, reforçando a conexão entre esforço físico e desenvolvimento interior.

Estratégia, união e espírito de equipe
A prova exige um planejamento detalhado. Dessa forma, a escolha dos corredores para cada trecho é feita com base não só na resistência física, mas também na colaboração e no espírito de equipe. Consequentemente, os participantes puderam colocar em prática valores como fraternidade, disciplina e superação.
Tiago Zavarise, da unidade Curitiba, relatou: “Ainda vibro com a corrida. Durante a prova, senti felicidade o tempo todo. Se houve problema, não percebi. Estar unido com os demais desde a noite anterior foi meu maior sentimento de pertencimento.”
Valquiria Evangelista compartilhou: “Foi a prova mais desafiadora que já passei. O pior e o melhor de mim se apresentaram, e o melhor prevaleceu. Me senti protegida por essa corrente de filósofos atletas. A corrida despertou reflexões sobre como podemos divulgar mais o trabalho voluntário da nossa escola.”




Filosofia e autoconhecimento por meio do esporte: corpo e alma em movimento
A relação entre filosofia e autoconhecimento por meio do esporte ficou evidente em muitos depoimentos. Maurina Nauck destacou: “Foi muito mais do que competir. Com essa equipe, senti uma vibração diferente, além da disputa individual. O esforço da união superou qualquer cansaço.”
Ricardo Paz, de São José dos Pinhais, comentou: “Nas dunas, velocidade não adiantava. Era preciso resistência. Por fim, senti que não era só mais uma corrida. Fui tocado por algo maior, pela união da equipe. Foi mágico ver todos terminando juntos.”
Alice, também de São José dos Pinhais, disse: “Entrei na equipe no final, mas saí me sentindo verdadeiramente parte. Hoje me reconheço mais como filósofa atleta.”


Autoconhecimento através do esforço
Pietro Lunelli concluiu: “Mesmo sendo a mesma prova, cada experiência é única. Trabalhei a alegria, superei a dor e senti que estar juntos fez toda a diferença. Além disso, guardei essa vivência no coração.”
Durante a corrida, os filósofos atletas buscaram dentro de si força, concentração e equilíbrio. A ausência de distrações permitiu que o esporte se tornasse uma verdadeira ferramenta de autoconhecimento. Portanto, corpo e alma se alinharam com o propósito filosófico da atividade.

Uma travessia transformadora
Mais do que um desafio físico, a corrida representou uma jornada interior. Afinal, a passagem do bastão simbolizou a troca de experiências, valores e aprendizados humanos, como no ideal olímpico. Unidos, os participantes refletiram sobre o que significa realmente pertencer e se superar.
A contemplação da natureza da “Ilha da Magia” também inspirou o espírito filosófico da atividade. Com isso, a prática da filosofia e o autoconhecimento por meio do esporte mostraram-se caminhos complementares para desenvolver virtudes, fortalecer laços e tornar-se um ser humano melhor.
Essa travessia, portanto, não se limitou ao espaço percorrido, mas também à transformação interior que ela proporcionou.



