No sábado, dia 12 de Março, a Nova Acrópole Lauro de Freitas promoveu a palestra intitulada “A inspiração das Musas e a arte da memória”, ministrada pela professora Leonor Fernandes, que iniciou o tema comentando que muitos artistas, escritores e filósofos clássicos começavam as suas obras chamando pelas Musas, pela inspiração musaica e pela memória das causas primeiras, a exemplo de Homero na Odisseia, de Platão em alguns de seus diálogos, e do escritor brasileiro Carlos Alberto Nunes, ao escrever o épico “Brasileidas”. Também comentou-se sobre o mito de Zeus e Mnemosine, que relata o nascimento das Musas, filhas do Poder e da Memória, e sobrinhas do Tempo.
Como informou Leonor, as Musas, custodiadas por Apolo e fonte de inspiração para toda a Hélade na antiguidade, inspiraram os artistas e consolidaram as artes musaicas, cujo papel fundamental residia na formação do cidadão e na educação platônica.
“As Musas trazem os ensinamentos atemporais, que nos remetem à memória da origem divina do ser humano. A Musa Tália, por exemplo, ensina-nos a lidar com o aspecto mais lúdico da vida, a rir de si mesmo. Já a Musa dos Astros, Urânia, instrui-nos a relacionarmo-nos com a ordem e a harmonia, características inerentes aos astros; e Erato, Musa da Poesia Lírica, fala-nos do amor de forma sublime”, diz.
Lembrou ainda que nos compete o esforço na busca de conexão com as inspirações musaicas, pois a expressão destas elevam a consciência até a ideia da beleza e da harmonia e que, inspirados e guiados pela busca da sabedoria, podemos resgatar a memória de quem nós somos, de nossas origens.
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