XVII Semana da Filosofia comemorada com palestras e salas temáticas

Por Bahia - Lauro de Freitas

O Dia Mundial da Filosofia foi instituído pela Unesco em 2005, e ocorre sempre na terceira quinta-feira de novembro. Desde então, a Organização Internacional Nova Acrópole celebra esse Dia da Filosofia em suas unidades em todo mundo.

A Semana da Filosofia de 2022 aconteceu entre os dias 12 e 20 de novembro e teve como temática central “A Linguagem Simbólica”, e foi celebrada através de uma série de palestras e podcasts promovidos no canal YouTube da Nova Acrópole por meio de atividades filosóficas nas sedes locais.

A Nova Acrópole Lauro de Freitas, em homenagem a essa data, proporcionou diálogos filosóficos sobre o tema proposto após o término de cada exposição on-line, o que fomentou gratificantes momentos de reflexão e exercício da Filosofia.

No dia 19 de novembro, a Nova Acrópole Lauro de Freitas também promoveu a palestra presencial intitulada “A Linguagem Simbólica: Uma mensagem profunda para a consciência humana”. Nesta atividade, ministrada pela professora Leonor Fernandes, foram abordados os temas tradicionais relacionados aos símbolos.

Além disso, foram apresentadas aos participantes três salas temáticas onde foram trazidas as investigações realizadas pelos alunos a respeito de três temas: “Jung e a Linguagem dos Símbolos”, “A Arte como Símbolo” e “Símbolos Universais”.

Na sala “Jung e a Linguagem dos Símbolos”, foi apresentada uma breve biografia do médico psiquiatra e psicólogo Carl Gustav Jung, grande estudioso da filosofia, simbologia, alquimia e os seus conhecimentos acerca dos símbolos milenares presentes nas diversas culturas que traduzem a busca do ser humano pela harmonia, unidade e evolução, processo que Jung denominava Individuação. Os participantes puderam apreciar algumas imagens simbólicas, ganhando destaque as Mandalas e puderam montar uma mandala em grupo.

Na sala “A Arte como Símbolo”, a Arte foi trazida sob a perspectiva de uma linguagem de expressão do Sagrado. Foi explicado a importância dela para os egípcios, a forma como os objetos, os desenhos e as tintas usadas nos sarcófagos, nos espaços e nas cenas representadas nos papiros ou paredes dos templos eram cuidadosamente pensadas para que pudessem expressar o simbolismo do que a morte e a vida representavam na sua relação com a Divindade. A Arte, entendida como uma expressão da Beleza no mundo manifestado, precisava ser expressa de forma virtuosa.

Na sala “Símbolos Universais” foram trazidos exemplos de símbolos encontrados na natureza ou construídos pelo homem, que foram comuns a diversas Culturas, Civilizações e momentos históricos diferentes, mas que guardavam uma semelhança no seu significado simbólico para todas elas.

Foi uma agradável e agregadora semana em que os participantes puderam aprender um pouco mais sobre a linguagem dos símbolos e o seu profundo e necessário valor para o crescimento humano e elevação da sua consciência.