
No dia 20 de março, a Nova Acrópole Moinhos de Vento realizou a palestra “Tempus Fugit: ensinamentos para lidar com a velocidade da vida”, conduzida pelo professor Diego Ritter.
O Tempo e a sensação de aceleração
A palestra começou com uma pergunta instigante: “Por que o tempo parece passar mais rápido a cada ano?” A partir dessa reflexão, os participantes exploraram o conceito latino Tempus Fugit, que significa “o tempo foge”. Essa expressão traduz a sensação de que os dias correm velozes, quase incontroláveis.
Tempo e Filosofia: um olhar profundo
O evento abordou a relação entre tempo e filosofia, incentivando uma percepção mais consciente do presente. O imperador Marco Aurélio, inspirado pelo estoicismo, já alertava:
“Tanto quem vive muito quanto quem vive pouco perde a mesma coisa: o momento presente.”
Além disso, Sêneca comparava o tempo a um tesouro. Segundo ele, protegemos nossos bens, mas desperdiçamos nossa maior riqueza: o tempo.
A Filosofia como ferramenta para viver melhor
Diante desse dilema, surge a questão: como podemos, afinal, aproveitar melhor o tempo? Nesse sentido, a filosofia se apresenta como uma resposta prática. Por meio dela, conseguimos ganhar mais clareza, além de definir prioridades e, consequentemente, encontrar coerência em nossa rotina.
Mitologia Grega e a percepção do tempo
Para finalizar, Diego Ritter trouxe ensinamentos da Mitologia Grega, relacionando três figuras mitológicas ao tempo:
- Cronos → O devorador do tempo, representando a passagem inevitável dos dias.
- Zeus → O tempo vivido com consciência e propósito.
- Kairós → A oportunidade, o momento certo para agir.
A partir dessa analogia, percebemos que não podemos parar o tempo. No entanto, podemos dar significado a ele, cultivando momentos que realmente valem a pena.
