
Nos primeiros dias de atividades em homenagem à Semana do Meio Ambiente, 5 e 6 de junho, a Organização Internacional Nova Acrópole – sedes Rio de Janeiro e Botafogo – promoveram duas atividades. Os eventos ocorreram de forma híbrida (on-line e presencial) e atenderam aos cuidados e aos protocolos para a prevenção do covid-19, respeitando as normas municipais em vigência.
No dia 5 de junho foram realizadas duas oficinas: “Faxina ecológica” e “Aromaterapia para ambientes”, contando com a participação dos instrutores Matheus Grohs – sede Tijuca, e Marilene Marinho – sede Botafogo.
Na ocasião, eles explicaram sobre como a faxina ecológica tem substituído os produtos de limpeza convencionais, uma vez que estes apresentam uma grande variedade de compostos químicos que afetam o meio ambiente. Como exemplo, foram dados os produtos à base de fosfato e derivados de benzeno que, ao serem lançados nos rios, acabam causando um desequilíbrio ambiental. Durante a oficina, foram preparados 4 produtos: detergente, produto para limpeza geral, desinfetante e limpa-vidros.
Em relação à Aromaterapia, os instrutores mostraram algumas receitas e conscientizaram os participantes de como é importante utilizar os óleos essenciais com parcimônia, equilíbrio e respeito, tendo em vista que se utiliza uma grande quantidade de matéria-prima na fabricação dos óleos essenciais.
Seguindo a proposta de reflexão sobre nossa integração com a natureza, no dia 6 de junho, ocorreu a oficina “PANCs – Plantas Comestíveis Não Convencionais”, que contou com o apoio das instrutoras Tatiana Joergensen, Talita Rios e Cheyenne Monteiro. A atividade trouxe as propriedades e as formas de cultivo e de consumo de uma seleção de plantas originárias de regiões brasileiras, andinas e mesoamericanas.
Foi explicado que as ‘plantas alimentícias não convencionais’ são plantas que podem ser utilizadas na alimentação, porém não são produzidas ou comercializadas em larga escala e, por isso, acabam sendo esquecidas. Elas podem ser encontradas nos quintais ou mesmo pelas ruas das grandes cidades, entretanto, não são mais vistas como alimento. Voltar a compreendê-las e consumi-las é uma forma de valorizar conhecimentos ancestrais e diversificar os nutrientes que podemos incluir em nossa alimentação.
Dia Internacional da Mãe Terra: como viver de maneira integrada?
O Dia da Mãe Terra existe desde 1970, mas foi em 2009 que a Organização das Nações Unidas (ONU) o elegeu como uma data internacional. A ONU lança anualmente desafios para o Dia Internacional da Mãe Terra e que, em 2021, o desafio foi a restauração de ecossistemas.
A Nova Acrópole é uma escola de filosofia à maneira clássica, que estimula a prática dos ensinamentos para além da teoria. Assim, a Nova Acrópole no Brasil – região Sul -, lançou um desafio chamado carinhosamente de #desafiomãeterra.
Esta ação cumpre com o objetivo #15 do ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) de Vida terrestre da ONU, que visa proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres; gerir de forma sustentável as florestas; combater a desertificação; deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade. É também uma via de expressão dos alunos filósofos e voluntários, que sabem que qualquer pequeno gesto de boa vontade pode tornar o mundo um lugar melhor e beneficiar, inclusive, a si mesmo, já que somos parte dele.