Nesta XIV Semana da Filosofia, a Nova Acrópole do Rio de Janeiro, participando desta grande homenagem a “Leonardo da Vinci: 500 anos de um legado extraordinário”, realizou entre os dias 18 e 22 de novembro, palestras, exposição, demonstrações, entre outros.
No dia 18, a professora Márcia Evangelista apresentou “Leonardo da Vinci: Ambiente Histórico. Do Nascimento à Juventude”, sobre o período do Renascimento cultural, com berço na Itália e possíveis influências da primeira infância no gosto do artista pela Natureza: lembranças dos campos férteis, densos bosques, belas vinícolas, o gosto pelo desenho, a vida em família…
No dia 19, a professora Neli Adelaide na palestra “As Invenções de Leonardo da Vinci” levou o público a aproximar-se de muitos estudos, projetos, inventos e obras daquele gênio universal que buscava os protótipos na Natureza, resgatando modelos clássicos da Arte e Ciência de antigas culturas e civilizações.
No dia 20, coube à professora Tarcila Peruzzo o tema “Influências na Vida de Da Vinci: a Escola de Verrochio e os Médici”, destacando nesta biografia a importância da existência de mestres e discípulos, sobre o valor do ensino, da experiência, da investigação, da curiosidade, do trabalho coletivo e colaborativo, assim como do apoio dos mecenas ao desenvolvimento de canteiros de artistas e de uma cultura humanística.
No dia 21, a professora Tatiana Jorgensen falou sobre “Leonardo da Vinci: a Mente do Grande Gênio Renascentista”, mostrando esta capacidade mental criadora de captar as ideias e concretizá-las com mínima deformação; do contemplar e realizar; sobre o porquê, como e para que surgem os gênios; e sobre esta genialidade baseada em características bem humanas e não sobre-humanas: curiosidade, uma grande capacidade de observação e uma imaginação muito fértil e produtiva.
Foi organizado uma sala temática e interativa na qual, após as palestras, o público pôde usufruir um pouco mais daquele ambiente inspirador do grande homenageado – com exposição e material audiovisual de suas pinturas e desenhos, estudos de anatomia, hidráulica, invenções (inclusive de objetos para a culinária e mesa), sua escrita em espelho, as artes liberais, além de um protótipo da ponte autoportante e detalhes de sua incursão em muitas outras áreas do conhecimento.
Houve também, no primeiro dia, momentos de apreciação musical – canções da época e vídeos com instrumentos idealizados por Leonardo da Vinci. A Cantina Prana’s Gourmet ofereceu, durante toda a semana, refeições e decoração inspiradas na época renascentista.
Neste evento foi revisitado a obra de alguém extraordinário, um dos maiores prodígios da Humanidade, cuja mente parecia estar séculos à frente de seu tempo histórico e que se transformou em referência para as gerações seguintes como símbolo de uma mente universal que se esforçou para compreender a criação, a Natureza, a Vida.
Relembrar Leonardo da Vinci proporcionou a todos um mergulho no tempo e a certeza de que:
“Renascimento é voltar a nascer, é dar lugar a um Homem Novo do ponto de vista espiritual. Com o novo ciclo histórico bem podemos dizer
que é chegada a hora de Renascer”. (Delia Steinberg Guzmán)