Na sexta-feira do dia 26 de março, os alunos da Nova Acrópole das sedes Salvador e Graça assistiram a palestra “A Esfinge: decifra-me ou devoro-te”, ministrada pela professora Hermínia Gelda Trindade.
O evento foi transmitido de forma on-line e trouxe reflexões profundas acerca das forças da natureza constituintes da Esfinge, figura mítica egípcia, muito antiga, e conhecida por devorar peregrinos que não conseguem desvendar os seus enigmas.
“Vencer a esfinge é a destruição da ignorância”
(Hermínia Trindade)
De acordo com o mito, apresentado minutos antes da palestra por Leonardo Barreto – estudante da Nova Acrópole -, a Esfinge era uma criatura gigantesca e bestial, formada por corpo de touro, patas de leão, asas de águia e cabeça humana. Esta criatura corria pelo Egito de forma descontrolada e errante, destruindo tudo ao seu redor e se alimentando de humanos que não conseguiam responder as suas perguntas. Sua força só foi aplacada quando o Sol lhe atingiu a fronte e a inspirou, fazendo-a harmonizar as suas partes de natureza tão distintas, ofertando-lhe uma unidade e um propósito. Neste momento, ela se deita e permanece em posição de reverência e devoção a esta força unificadora.
Desde então, portanto, a Esfinge transmite ao homem a sua vivência e o convida também a refletir sobre a sua própria identidade. Com o enigma “decifra-me ou devoro-te”, ela confronta a humanidade em relação aos seus princípios e finalidades, e nos convoca a refletir sobre as três perguntas filosóficas fundamentais: “quem sou?”, “de onde vim?” e “para aonde vou?”.
Assim, muito mais do que um monstro aterrador, a Esfinge é uma figura inspiradora para humanidade, independente do momento histórico, pois clama ao que peregrina em busca de si mesmo, pela coragem, para dar este mergulho:
DECIFRA-TE!