“Mulheres na Filosofia” foi tema de palestra na Nova Acrópole Santa Cruz do Sul

Por Rio Grande do Sul - Santa Cruz do Sul

Na noite do dia 21, quinta-feira, ocorreu na Nova Acrópole Santa Cruz do Sul a palestra intitulada “Mulheres na Filosofia”.

A professora Sofia Bittencourt abordou conceitos a partir da psicologia de C. G. Jung e do livro “Deuses Interiores”, escrito por Laura Winckler e publicado pela Editora Nova Acrópole. A ideia central da exposição foi trazer à luz da reflexão a importância dos arquétipos que transpassam a contextualização das produções femininas ao longo dos anos.

A palavra “arquétipo”, por etimologia, é formada pela raiz arché, cujo significado reside em arcaico, primordial, antigo; e typos, que significa impressão, marca. Os arquétipos, por conseguinte, são ideias e conceitos que dão estrutura e formato para temas universais e coletivos, atemporais. Essas ideias tomam forma a partir de experiências e vivências particulares. Nesse sentido, as deusas e os arquétipos femininos vêm influenciando a maneira de fazer das mulheres no campo das Artes, da Filosofia, da Ciência…

Mulheres na Filosofia

Ainda que a temática das mulheres na Filosofia seja vasta e propícia para horas de diálogos, algumas das tantas mulheres influentes foram trazidas como exemplo de contribuição para a história da humanidade. Entre elas, estavam: Hildegarda de Bingen (1098-1179), freira, mística, escritora, compositora e visionária do século XII. Conhecida por suas obras teológicas e filosóficas e sua música sacra; Teano de Crotona (século VI a.C.), matemática e filósofa grega, esposa de Pitágoras e figura inspiradora para mulheres na ciência e filosofia. Ademais, Hipátia de Alexandria (c. 360–415 d.C.), filósofa, matemática e astrônoma greco-romana, destacando-se na Escola Neoplatônica de Alexandria; Helena P. Blavatsky (1831-1891), filósofa, escritora, ocultista e co-fundadora da Sociedade Teosófica. Para além das mulheres citadas, Sofia também mencionou a vida e as contribuições da professora Delia Steinberg Guzmán, musicista, filósofa e Diretora Internacional da Nova Acrópole por mais de vinte anos.

A noite encerrou com um momento de confraternização e partilha entre os presentes, oportunizando, assim, o exercício da convivência e da alegria.