
No último dia 15 de fevereiro aconteceu a palestra “Giordano Bruno e o Renascimento”, com o intuito de rememorar esse grande Filósofo que viveu no século XVI e foi um dos motores do Renascimento italiano.
Como nos explica Ricardo Soutullo, para compreendermos o que é um Renascimento, precisamos entender o que é uma Idade Média, que é a denominação de um período entre dois momentos de florescimento civilizatório. O mundo passou por diversas Idades Médias, em todos os cantos. Uma Idade Média se caracteriza por alguns aspectos, como: crise dos valores humanos, falta de unidade, superpopulação, epidemias, crise econômica e guerras. Giordano Bruno viveu durante a última Idade Média europeia, processo que se inicia com a queda de Roma em 476.
Seu nascimento se dá em 1548, em uma fase já bem avançada da Idade Média europeia, e muito haveria o que se falar à respeito dessa grande alma, porém, nessa palestra, Ricardo se dedicou a mostrar a grande influência de Giordano Bruno na transformação do pensamento de sua época e, consequentemente, no engendramento do Renascimento europeu.
Platonista, já em suas primeiras missas, quando se torna Frei, começa a incomodar o clero, pois em seus sermões defendia que a religião deveria ser mais natural e menos fanática. Após seu 2º processo dentro da Igreja Católica, Giordano Bruno começa a ser perseguido pela Inquisição e então dá início a sua peregrinação pela Europa, levando sua visão e seus pensamentos à Faculdades e Cortes da Itália, França, Suíça, Alemanha e Inglaterra.
De 1576 à 1592 formou mais de dois mil discípulos e publicou uma série de obras das quais poucas chegaram até os dias de hoje. Após 7 anos preso em um calabouço em condições indignas, em 1600 é condenado a ser queimado na fogueira em praça pública.
Giordano Bruno se nos apresenta como uma grande inspiração de como algumas pessoas podem, sozinhas, serem um motor histórico de transformação e florescimento de Ideais Humanos elevados.
