“Tomar decisões significa gerar vida para si e para os demais. A inércia não gera transformações”. Com esta observação, a professora Bárbara Klimiuk Sinigaglia estimulou o exercício coletivo de aprendermos a aprender.
A dinâmica fez parte da aula aberta sobre “A Importância de Tomar Decisões”, que aconteceu na noite de 27 de março, na sede de São Leopoldo da Organização Internacional Nova Acrópole – Filosofia, Cultura e Voluntariado.
A professora destacou, na oportunidade, a necessidade de desconstruir a ideia de que mesmo que nossos sentidos possam nos enganar, é enfrentando e resolvendo problemas que nos tornamos mais capazes.
Resgatou ensinamentos do filósofo Immanuel Kant ao apresentar as ideias que, segundo ele, podem ajudar o ser humano a trabalhar o juízo sobre si mesmo, sobre a vida e sobre os demais. São concepções de Deus, do mundo e da alma. Ainda sobre juízo trabalhou conceitos como avaliação, discernimento, ponderação, equilíbrio mental e bom senso.
Tomar decisões e agir para a condição humana
Os participantes da aula aberta tiveram oportunidade de ouvir sobre um texto milenar da cultura indiana – o Bhagavad Gita – que destaca a importância de tomar decisões e agir para a condição humana.
“O ser humano desanimado (sem força da alma) poderá não querer agir quando necessário e com isso vai perdendo sua conexão com o mundo, a natureza, a vida, com o seu propósito, o que hoje chamamos de vazio interior, falta de sentido de vida”, observou Bárbara. No entanto, a própria obra nos fala da “boa guerra”, aquele momento em que olhamos para nós mesmos, avaliamos e decidimos agir.
O encontro propiciou ainda um diálogo entre os participantes sobre a percepção do tema trabalhado.