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Colaboração, integração, realização, motivos para agirmos assim temos muitos. Na obra A Mente Corpórea, do cientista Francisco Varela, encontraremos a citação: “A liberdade não é a mesma coisa que viver no mundo do dia a dia condicionado pela ignorância e pela confusão; é viver e agir no mundo do dia a dia com realização. Liberdade não significa escapar do mundo; significa transformação de toda a nossa maneira de ser, do nosso modo de corporalidade, dentro do próprio mundo vivido”. Pesquisador na área do aprendizado e cognição, defende que o ser humano aprende melhor quando tem vivências e experiências em algo, e não apenas pensando. E nisto está o potencial transformador que temos em relação a nós mesmos e ao nosso entorno.
Este paradigma é vivido na experiência de 60 anos de Filosofia, Cultura e Voluntariado, fazendo com que os filósofos e voluntários da Organização Internacional Nova Acrópole estejam ativos em 60 países onde estamos presentes; em ações que visam o bem coletivo e um ambiente melhor.
Nosso séc. XXI, referido dentro da ideia pós-modernidade, tem nos trazido muitos desafios, injustiças e tantas outras manifestações da necessidade de revermos nossa condição de conhecimento, liberdade e modo de vida. Parece ser cada vez mais importante pensarmo-nos enquanto conjunto, e não mais de forma separada e independente.
E no dia 9 de julho, domingo, os filósofos e voluntários da sede São Leopoldo da Nova Acrópole se integraram ao movimento Órbita da Horta e ao movimento Coletivo Interventura numa ação com muito potencial de transformação. Tratou-se da limpeza de canteiro e construção de uma horta coletiva em espaço público, na chamada Praça da Biblioteca em São Leopoldo. Um ação pequena na exigência, porém muito maior em seus efeitos imediatos e no prazo. Desde já, o reconhecimento por parte da comunidade do valor desta ação e a participação das crianças que brincavam na praça e quiseram ajudar no plantio. “Mais uma vez a constatação: somos o que nos atrevemos a fazer e nosso ambiente reflete a qualidade das nossas ações”, comenta a educadora e professora de Nova Acrópole, Bárbara Klimiuk Sinigaglia.
Para a filósofa e voluntária Isabella Albrecht: “Atividade alegre, descontraída, cheia de boas intenções, demonstrou que é possível unir pessoas que não se conhecem, ou que pouco se conhecem, mas que possuem algo em comum, o entusiasmo, a boa vontade, a generosidade, o amor por aquilo que propõem e fazem. Mostrou que é sim possível fazer diferente, melhorar(-se), transformar(-se). A transformação das áreas públicas, mesmo com apoio da Prefeitura só é possível por conta das pessoas, as que dedicam parte do seu tempo a criar um lugar de convivência muito mais agradável, resgatando, redescobrindo, reinventando e inovando os espaços por meio da ocupação criativa. Grupos assim inspiram outros grupos, outras ações a surgirem e criarem projetos em prol do bem estar coletivo, formando uma rede de pequenas boas ações. Adorei!”
Se estas ideias e propostas parecerem interessantes, venha nos conhecer!