Na noite de 16 de abril, a sede leopoldense da Organização Internacional Nova Acrópole – Filosofia, Cultura e Voluntariado – promoveu uma aula de apresentação do curso de Introdução à Filosofia à Maneira Clássica.
Resgatando a origem da palavra Filosofia – que remonta a época de Pitágoras, no século V a.C, – como amor a sabedoria, o instrutor Ivanor Sinigaglia relacionou sua aplicação aos grandes períodos de desenvolvimento civilizatório. “A falta de aplicação da filosofia em nossas vidas faz o período histórico ser mais duro”.
Segundo ele, a filosofia faz parte da natureza humana. Mas, citando como exemplo o teatro grego – época em que os autores usavam máscaras -, temos que saber reconhecer o autor, o verdadeiro eu, que deve ser trabalhado para expressar o seu melhor, e não o confundir com o personagem, a máscara.
Sinigaglia evocou o mito do tesouro da humanidade ao falar sobre a importância do conhecer a si mesmo. “Quando a humanidade surgiu tinha um tesouro que lhe pertencia, a Sabedoria. Os deuses, no entanto, ficaram preocupados, pois ela ainda não estava preparada. Um deles sugeriu escondê-lo numa montanha, outro, numa caverna profunda, e assim por diante. Por fim, ao observarem que o ser humano corria muito atrás de coisas externas, mas à medida que adquiria mais maturidade passava a olhar mais para si, decidiram esconder o tesouro dentro do próprio ser humano”.
Caminho de Desenvolvimento
A Filosofia à Maneira Clássica é um caminho de desenvolvimento do ser humano, uma forma de vida, cujo objetivo é alinhar pensamento, sentimento e ação. “À medida que vou me conhecendo e aprendendo a lidar com os desafios da vida, posso gerar transformações no meu entorno”.
Em Nova Acrópole o acesso a este caminho é o curso de Introdução, que trabalha com três eixos temáticos, abrangendo os aspectos individual, coletivo e temporal.
São 16 encontros – um por semana – com dinâmicas expositivas e dialogadas, propondo a reflexão e a aplicação dos ensinamentos no cotidiano.