“Os símbolos de uma nação são verdadeiras chaves de decodificação de seu sistema social.” […]
“Não poderia então a crise que estamos enfrentando ser a oportunidade de revitalização do sagrado
e de regeneração que nossas sociedades necessitam?” (Schwarz, F. O Sagrado Camuflado, 2017. P. 140.)
A XII Semana da Filosofia promovida pela Organização Nova Acrópole de São Leopoldo teve início no dia 12 de novembro, com intensa programação realizada na Praça Amadeo Rossi.
A escolha deste espaço público está ligada a um elemento simbólico e emblemático importante – em seu canteiro central encontra-se a Árvore da Amizade, plantada em 21 de setembro de 1958, pelo Rotary, como símbolo e lembrança de que Amizade é um bem social que caracteriza as organizações humanas.
Durante a manhã, das 8h30min às 12h, voluntários da Nova Acrópole dedicaram-se ao cuidado da Árvore da Amizade e de seu entorno, bem como ao recolhimento dos resíduos sólidos nos demais espaços da Praça.
Já à tarde, das 14 às 19h, o voluntariado social oportunizou diferentes dinâmicas: oficina de brincadeiras com pais e crianças; oficina de ervas medicinais e orientações para uso de florais no cuidado com os animais (com a parceria da farmacêutica Aline Duarte); exposição fotográfica “A Jornada”; orientações no uso dos equipamentos para exercícios físicos (com a parceria da Body Sull); Roda de Leitura; Roleta das Virtudes; e distribuição das Revistas Esfinge.
Segundo a educadora e professora da Nova Acrópole de São Leopoldo, Bárbara Klimiuk Sinigaglia: “O que vi e senti foi que podemos juntos gerar um ambiente agradável e propício ao encontro entre as pessoas e ter experiências de muito aprendizado e desenvolvimento, o que tem relação direta com a temática escolhida para este ano na Semana da Filosofia – Educação e Formação para o Ser Humano.”
Idealizar, unir esforços e colaborar para viabilizar as ações planejadas movimentou os voluntários da Nova Acrópole. Porém, colocar em prática o projeto e interagir com o público propiciou um novo olhar sobre aquele espaço, demonstrado através dos depoimentos:
Amanda Kauer, voluntária e estudante de pedagogia na UFRGS: “Durante a aplicação das brincadeiras, ao olhar os olhinhos das crianças se divertindo e ao mesmo tempo aprendendo um pouco sobre valores como a união, foi bem especial, assim como a abordagem lúdica com os pais e adultos através das charadas. Eu senti que a praça ganhou uma vida diferente e mais alegre naquele momento.”
Ivanor Antônio, voluntário e engenheiro agrônomo: “Poder oferecer melhorias a nossa cidade, por mais simples que sejam, nos faz sentir que construímos ela para o amanhã. É nossa gratidão expressa em atos de generosidade.”