
O filósofo grego Platão (508-322 a.C.) já afirmava que a formação ideal do ser humano deveria estar associada à música e à ginástica. A música seria usada para educação da alma, e a ginástica para educação do corpo.
Este tema tão estimulante quando nos referimos a filosofia como um modo de vida, motivou a realização da aula aberta “Ginástica e Filosofia – O papel do exercício físico na busca pela justiça e virtude”, no dia 12 de fevereiro, na unidade São Leopoldo da Nova Acrópole.
No encontro, a instrutora Simone Palmeiro enfatizou que, segundo Platão, música e ginástica são complementares. A primeira sem a segunda torna o caráter do homem brando e indolente. E, a segunda sem a primeira, torna-o duro e feroz. “O emprego equilibrado desses dois elementos na educação resulta numa alma valente e moderada.”


E como chegamos à justiça?
Para Platão, justiça é uma virtude que se refere à ordem e à harmonia tanto na sociedade como no indivíduo. Na obra A República ele coloca a cidade ideal focada não apenas na sobrevivência das pessoas, mas sobretudo em como torná-las mais virtuosas durante toda a vida.
A instrutora falou sobre a constituição humana e da natureza, estimulando o público presente a identificar a justiça em cada veículo da personalidade.
“O equilíbrio no físico, no emocional, no energético e na mente possibilita nos conectarmos com nossa essência – com sentimentos mais elevados como a fraternidade e o altruísmo. Pôr-se à serviço da humanidade”, disse.
Simone concluiu sua apresentação citando o fundador de Nova Acrópole, o professor Jorge Angel Livraga: “Se faz necessário um corpo são em todas as suas expressões e uma vida sã, para que a alma possa também eduzir seus melhores valores.”
