Práticas de generosidade marcam o Dia Mundial do Meio Ambiente

Por Rio Grande do Sul - São Leopoldo

Instituído em 1972 pela Organização das Nações Unidas como o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho passou a fazer parte das celebrações da Organização Internacional Nova Acrópole – Filosofia, Cultura e Voluntariado – como uma oportunidade de refletir sobre o papel do ser humano integrado a natureza da qual faz parte.

Contando com a participação de seus estudantes, a sede de São Leopoldo promoveu atividades práticas durante todo o dia. Pela manhã, a segunda edição do Drive Thru #desafiomãeterra distribuiu mudas de temperos, cuidadosamente cultivadas por Luciano Marques Ferreira e Andréa Aldabó. Esta atividade apoia o objetivo #15 do ODS de Vida Terrestre das Nações Unidas, que visa proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres.

AQUECENDO PARA O INVERNO

Na parte da tarde aconteceram duas oficinas (on-line e presencial), atendendo aos protocolos referentes ao estado de pandemia. A primeira, “Aquecendo para o inverno: uso de especiarias e sementes”, foi conduzida por Mirian Borchardt, que propiciou aos participantes aprenderem a fazer um mix básico de sementes, que poderão ser utilizadas nas versões salgada e doce, em saladas, iogurte, frutas, sopas, cremes e omeletes.

Também deu dicas de chás para a noite, para acalmar o corpo e a mente, e para o dia, para aquecer e dar mais energia. E disponibilizou informações de como fazer azeite e vinagre aromatizados, além de infusão básica com cascas de frutas cítricas para limpeza doméstica (pias, vasos sanitários, rejuntes de azulejos, pisos, etc.).

GESTÃO DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS
E COMPOSTEIRA DE PIA

A segunda oficina tratou sobre o tema e prática da “Gestão de resíduos domésticos e composteira de pia”. O ministrante, Luciano Marques Ferreira, lembrou que independente das políticas nacionais sobre destinação de resíduos sólidos, é importante que cada um, de forma consciente, possa fazer sua parte.

Resgatou a ideia de que composteira é um diálogo entre ancestralidade e tecnologia. Um método usado na agricultura pelos nossos ancestrais, transportado para o ambiente urbano. Estimulou que os participantes confeccionassem uma que possa estar dentro de casa, em cima de uma pia. Segundo ele, de poluente o resíduo se transforma em nutriente e pode ser utilizado em vasos, hortas e jardins.

Através das atividades realizadas, Nova Acrópole está apoiando e contribuindo com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das Nações Unidas. Estas ações estão dentro dos objetivos #3 do ODS de Saúde e Bem-Estar, com vistas a assegurar uma vida saudável, além de promover o bem-estar de todos.

Ao final, a professora Bárbara Klimiuk Sinigaglia lembrou que na natureza temos o arquétipo da mãe, da generosidade. Através dela se combate o egocentrismo, se aprende a amar. Dessa forma, através do voluntariado podemos tornar o mundo melhor. “No exercício de transformar para melhor, não precisamos fazer grandes revoluções, mas sim pequenas, a cada dia. Estamos dispostos a colaborar, a diminuir os danos e entregar algo mais adequado. Nossa posição no mundo importa!”.