A busca pela felicidade é inerente ao ser humano. E muitos filósofos dedicaram-se ao tema ao longo do tempo. Mas onde ou em que coisas está a felicidade? A simplicidade pode ser uma chave para alcançar a tão almejada felicidade?
Para debater este tema, a Nova Acrópole São Leopoldo promoveu na noite de 20 de agosto, em sua nova sede (Rua Lindolfo Collor, 230), a palestra “Simplicidade: uma chave para a felicidade”.
Na oportunidade, a professora Stephanie Silveira enfatizou que, assim como a natureza, a felicidade é cíclica. “Anterior à chegada de um bom momento normalmente enfrentamos algumas situações tensas ou críticas, mas depois dessa crise, inicia um novo ciclo. E o que desejamos para este novo ciclo de vida? Sermos mais felizes.”
O SOL INTERIOR
Para alcançar a felicidade, a palestrante falou em descobrirmos o brilho que a vida irradia. “Independente das circunstâncias externas, nosso sol interior continua a brilhar, ou seja, nossa capacidade de assimilar e refletir sobre os ensinamentos que a vida oportuniza. E, a partir daí, expressar as virtudes desenvolvidas, através do nosso comportamento.”
E continua: “Posso ser o reflexo do mundo em que vivo de forma inconsciente ou, como filósofa, posso observar a natureza, refletir e integrar seus ensinamentos como parte de minha vida, e expressar o meu melhor. Se esse processo incluir outras pessoas, o caminho torna-se mais fácil.”
Sobre a simplicidade ser a expressão de uma vida mais feliz, Stephanie deixou algumas pistas: autenticidade, postura, conexão com nossa essência.
Segundo ela, a inclusão de algumas práticas pode ser o estímulo para uma vida simples e feliz: “cultivar a dignidade, manter o bom humor (independente das circunstâncias externas, sempre posso oferecer um sorriso), dar mais e pedir menos, e, saber conjugar e manter a concórdia.”
As ideias apresentadas no encontro motivaram um belo diálogo.