Aconteceu na Nova Acrópole Savassi: curso de Feng Shui Ming Gua

Por Minas Gerais - Belo Horizonte - Savassi

A Nova Acrópole Savassi promoveu, na última semana de setembro, o curso de Feng Shui Ming Gua, com o professor Eduardo Rosa, arquiteto e professor da Nova Acrópole de longa data. A proposta foi ensinar aos participantes a administrar o espaço, livrando-o de desequilíbrios e interrupções e convidando-os a preenchê-lo com consciência e harmonia.

O Feng Shui é uma tradição chinesa que surgiu por volta de 2.000 a.C. e sua denominação mais antiga era Kan Yu que significa “a harmonia entre o céu (Kan) e a Terra (Yu)”.  As palavras Feng e Shui significam vento e água, fazendo referência às energias que impulsionam o movimento no Céu e na Terra. Não se refere somente ao vento e à água físicos mas, principalmente, às forças mais sutis que os impulsionam. A confluência particular dessas forças gera, em seu movimento, a energia que transforma o espaço e a geografia. Assim, todo o Universo estaria unido por caminhos energéticos que conectam um lugar a outro.

O professor Leonardo Santelices, também diretor da Nova Acrópole do Equador, descreve em seu livro  Feng Shui e a Sabedoria Chinesa: “No Feng Shui, a energia se manifesta segundo leis, com proposições matemáticas, adotando formas concretas, ou seja, modelando a paisagem”.

Uma interessante maneira de compreendermos o Feng Shui é compará-lo à acupuntura. No corpo humano, existe um fluxo de energia que, quando está bloqueado ou muito ativado, causa desequilíbrio e doenças no organismo. O acupunturista precisa normalizar o fluxo da energia, harmonizando o organismo como um todo. O Feng Shui seria como uma acupuntura realizada no ambiente: trabalha com métodos para corrigir o fluxo de energia na edificação.

O curso oferecido pela Nova Acrópole Savassi teve por foco a técnica Ming Gua do Feng Shui, a qual avalia o tipo de energia geral de cada pessoa e a sua relação com o campo magnético da Terra em suas direções cardeais básicas, além de quais são as direções favoráveis ou não à natureza da pessoa.

Outra aplicação importante do Ming Gua é avaliar a compatibilidade da energia individual com a energia da edificação, por meio da direção das portas da casa, da mesa, do sofá ou do fogão, por exemplo, oferecendo critérios para melhorar o posicionamento desses objetos ou do indivíduo que os utiliza.

As alunas Dulce Dias e Amanda Piancastelli participaram do curso e comentaram sobre a eficácia dos ensinamentos recebidos no rearranjo de alguns ambientes em suas casas. Realçaram a percepção de diferenças significativas no sono e na concentração, após o redirecionamento da posição de dormir e da mesa de estudos, ao aplicar as técnicas aprendidas no curso.

O Feng Shui tem sido divulgado como um conjunto de dicas e informações gerais sobre onde colocar uma planta, um aquário, que cor usar numa parede, por exemplo. Mas, diferentemente disso, o Feng Shui tradicional nos ensina que cada pessoa é única e que, para cada caso, é necessária uma avaliação mais profunda para se ter boas orientações. Além disso, para que possamos alcançar harmonia em nossos espaços, devemos buscar um maior domínio sobre nós mesmos e uma melhor compreensão da dinâmica da existência, recordando que para cada coisa e para cada pessoa há um lugar justo na natureza.

O foco dos sábios chineses era compreender profundamente os princípios universais e viver em harmonia com a Natureza, da qual fazemos parte. Tal atitude refletia-se em todos os aspectos de sua vida, desde a postura moral e ética até suas intervenções nos espaços como é feito através do Feng Shui.

A atividade promovida alinha-se com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS #4 da ONU que visa garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.