Em maio, teve início na Nova Acrópole Savassi a 2ª edição da Jornada Investigativa, uma oportunidade de investigação de símbolos presentes na escola em forma de réplicas, esculturas e pinturas das civilizações egípcia, grega, romana, asteca e maia. A Jornada foi dividida em dois momentos: inicialmente, no dia 1º de maio, os alunos Consolação Cifani, Dirley dos Reis e Jáder Freitas apresentaram o resultado de estudos que empreenderam sobre os símbolos: Prometeu (Mitologia Grega), Nefertari (Civilização Egípcia) e Tezcatlipoca (Divindade Asteca), no intuito de inspirar os demais estudantes a participarem do projeto.
Em seguida, os interessados foram convidados a compôr o grupo de investigação coletiva. Ao todo, 23 alunos se voluntariaram para pesquisar a respeito de outros 16 objetos que retratam importantes símbolos para suas civilizações de origem. Foram eles: Anúbis, Atena, Baco, Batalha de Kadesh (Ramsés II), Calendário Asteca, Calendário Maia, Chave Ankh, Escaravelho, Esfinge, Ísis amamentando Hórus, Maat, Máscara Mortuária de Tutancâmon, Papiro de Ani, Sekhmet, Shiva e Vênus.
De maio a julho, os alunos se reuniram em oficinas para aprimorar a investigação. Em agosto, os resultados da investigação foram então apresentados de forma oral em sala de aula. O material originado dessas investigações também foi sintetizado em textos, os quais estarão disponíveis por meio de “QR code” posicionado ao lado de cada peça, facilitando o acesso a todos os estudantes e visitantes da escola que desejarem mais informações sobre aquele símbolo.
Junia Deluca comentou sobre a sua experiência durante a investigação da figura da Esfinge: “A Jornada Investigativa, além do conhecimento do símbolo, sua origem histórica e como se inseria nas culturas, notadamente a grega e egípcia, me inspirou no entendimento de que devemos domar os instintos animais para atingir a sabedoria através da inteligência humana e do conhecimento.”
Dulce de Oliveira, aluna investigadora, compartilhou: “Foi uma experiência muito marcante porque implica em adquirir um conhecimento de maior qualidade e profundidade de uma história antiga que conhecemos muito superficialmente. Foi um verdadeiro desafio a síntese de ideias tão grandiosas, que me deixaram maravilhada.”
A aluna Paula Carvalho, acrescentou: “Minha experiência foi muito boa, aprendi muito e me conectei mais com as outras pessoas da escola.”
O projeto teve como intuito mostrar aos participantes a potência da investigação como ferramenta para melhor compreensão do mundo e de si próprio, ao se aprofundarem no estudo sobre a filosofia, a cultura e os mistérios que sempre se fizeram presentes nas mais diversas civilizações ao longo da história.