Nova Acrópole Savassi realiza ações em instituição de longa permanência para idosas

Por Minas Gerais - Belo Horizonte - Savassi

Inspirados pela proposta do Junho Violeta, voluntários da Nova Acrópole Savassi realizaram duas ações na Casa Santa Zita, instituição de longa permanência para idosas, criada em 1954, que oferece moradia, assistência médica, social e humana para mulheres com idade igual ou superior a 60 anos.

A campanha Junho Violeta, promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), esclarece e orienta a sociedade para a importância de garantir direitos e dignidade às pessoas idosas.

Em 24 de junho, os geriatras e voluntários Alice Medeiros e Jáder Freitas conduziram uma roda de conversa com funcionários da instituição, abordando diferentes tipos de violência que os idosos podem sofrer, dentre eles a distanásia, a comunicação verbal violenta, a negligência, o desrespeito a autonomia, a medicalização excessiva, dentre outros, além de formas de combater essas violências.

Num segundo momento, no dia 6 de julho, integrantes do Coral Euterpe e da Banda Prometeu (grupos amadores da Nova Acrópole Savassi) realizaram apresentações musicais para as moradoras e funcionários. Após as canções, foi promovido um momento de convivência em que foi servido um caldo preparado para as idosas, ao mesmo tempo em que elas foram presenteadas com gorros de crochê confeccionados por alunos da escola.

Sara Borigato, integrante da banda, comentou sobre a experiência: “A música é ferramenta potente de expressão, de conexão entre diferentes gerações e de manifestação da beleza atemporal, capaz de tocar a alma e combater a violência pelo poder transformador da arte. A harmonia musical se relaciona diretamente com a harmonia dos ambientes e dos nossos corações, transmitindo paz, conforto e alegria”.

Tássia Neiva, participante do coral, compartilhou: “A visita ao lar Santa Zita foi uma experiência gratificante e enriquecedora. Nesse ato de livre vontade, buscamos levar mais do que o físico: levamos um pouco de música, um pouco de nós. E recebemos tanto também! Recebemos sorrisos, presença, olhares ternos e, sobretudo, a percepção de que, de fato, a arte muda ambientes, muda feições, nos conecta uns aos outros e ao melhor de nós mesmos e mostra que, sim, somos todos Um.”

A voluntária Lúcia Helena Toledo relatou, ainda: “Durante a visita ao Lar Santa Zita, fui profundamente tocada pela interação com as idosas. Enquanto cantávamos no coral, suas vozes se uniam às nossas e traziam à tona memórias e emoções antigas. Convidamos uma delas para cantar conosco, pela afinação e entusiasmo com que nos acompanhava. Conversar com elas revelou uma riqueza de experiências e sabedoria acumulada ao longo dos anos. Oferecer os gorros que fizemos com carinho foi um gesto simples, mas carregado de significado, percebido nos seus olhos cheios de gratidão. Essa experiência me fez refletir sobre o valor da conexão humana, a importância de ouvir e a necessidade de cuidarmos uns dos outros. O Lar é um lugar onde o tempo se desacelera, e a vida se revela em sua natureza mais autêntica e vulnerável.”

A atividade alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030, proposta pela Organização das Nações unidas (ONU), mais especificamente ao ODS #3, que objetiva assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Que saibamos levar beleza e conhecimento a todos os lugares e combater qualquer tipo de violência com harmonia.