Ações de voluntariado e atividades artísticas marcam o segundo dia da Festa da Primavera

Por Nova Acrópole Brasil

O sol nasceu cedo no segundo dia da Festa da Primavera 2023, que começou animada e generosa com uma atividade de voluntariado no Parque Municipal do distrito de São Francisco Xavier (município de São José dos Campos/SP). Nesta ação foram realizadas a poda de galhos, a limpeza e o plantio de 43 mudas nativas. Nesse mesmo parque já haviam sido plantadas pelos voluntários da Nova Acrópole cerca de 200 mudas no princípio deste ano, no Dia Internacional da Mãe Terra, em 22 de abril de 2023.

Segundo o professor Roberto Pértile, secretário nacional do voluntariado na Nova Acrópole Brasil – área Sul, “receber a Primavera com uma atividade de limpeza e plantio no Parque Municipal representa um convite a cada ser humano para realizar esse mesmo movimento em si mesmo nesta estação. Nós também podemos nos purificar um pouco de nossos defeitos e cultivar em nossos corações virtudes, que se cuidadas ao longo do tempo, também gerarão flores de bondade, beleza e generosidade”.

Concomitantemente a esta atividade, ocorreu na sede nacional da Nova Acrópole Brasil, o “Primeiro Encontro dos(as) escritores(as) e apreciadores(as) do estilo literário Contos”, a “Exposição guiada de peças da coleção nacional” e a oficina de Música com o Coral Euterpe.

A parte da tarde foi brindada com os ateliês artísticos: “Introdução à teoria musical”, “Declamação de poesias” e “Dança de salão (valsa e slow fox)”. Segundo a professora Kelem Assis, “o objetivo principal da oficina de dança de salão foi levar homens e mulheres a experimentar corporalmente as funções da dança que, para além de um simples movimento fisico, nos ajuda a compreender movimentos da vida como um todo. Para isso, foi utilizada a modalidade da dança de salão que traz elementos de convivência e integração social.”

“O sentido da oficina de poesias foi promover uma introdução ao universo poético, conduzindo os participantes à percepção de que a beleza reside justamente na união da plasticidade da forma à clareza na apresentação da ideia”, diz Patrícia Riberto, instrutora da atividade.

A noite foi recebida com a belíssima encenação da peça do escritor brasileiro Machado de Assis “Os Deuses de Casaca”, que foi representada pela primeira vez em 1865 e conta com o seguinte argumento: “estamos diante de uma comédia escrita em versos alexandrinos, na qual os deuses da mitologia greco-romana vivem na sociedade moderna da época do autor. Veremos os deuses preocupados devido os homens não acreditarem mais neles. Júpiter, pai dos deuses, convoca uma reunião para tentar encontrar uma solução. Nesse meio tempo, ele descobre que Cupido, deus do Amor, abandonou sua divindade e tornou-se um conquistador. Cupido então começa a convencer seus colegas divinos de que ser um Deus é inútil e que o melhor seria cada um assumir um papel na sociedade humana.”