“O que nós precisávamos aqui em São Leopoldo era a presença de nossos irmãos acropolitanos e isso para nós foi o maior presente”, comentou a professora Eve Melo da Nova Acrópole São Leopoldo.
“É uma alegria muito grande receber aos acropolitanos e enaltecer a valentia de todos aqueles que vieram para estarmos juntos aqui”, também expressa a professora Flora Detanico, da Nova Acrópole Porto Alegre.
Durante o mês de junho, voluntários de diferentes estados do Brasil, como Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo viajaram ao estado rio-grandense para prestar auxílio e apoio nas ações de solidariedade que vem sendo realizadas constantemente desde o início de maio, quando eventos climáticos e chuvas ininterruptas causaram as subidas das águas e a maior inundação da bacia hidrográfica do Guaíba, da história do estado.
Os trabalhos que tem sido realizados nas diferentes cidades compõe-se principalmente do projeto “Tá Na Mão”, que visa identificar necessidades principais de cada família e suprir as mesmas com efetividade, generosidade e amor, através da ação voluntária. E do projeto “Limpeza Solidária”, que presta auxílio no processo de retorno da população às suas casas, comércios e outros estabelecimentos através de um grupo de voluntários que passam horas realizando a limpeza e desinfecção dos ambientes para que possam ser habitados novamente.
Conheça detalhes do projeto “Tá Na Mão” através do link:
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Conheça mais sobre o projeto “Limpeza Solidária” pelo link:
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Abaixo, relatos de alguns voluntários sobre como foi a experiência:
“Realizamos o exercício de nossos princípios e valores, que começou com uma ação de voluntariado intenso, coordenado, regado por um sentimento de amor e da entrega do nosso melhor às muitas pessoas que pudemos alcançar”, falou Rafael Ebert, professor da Nova Acrópole Santa Cruz do Sul.
“Estávamos voltando de uma vila que foi bem devastada, estávamos indo levar lembranças para as crianças e bordados para as casas, e as mulheres choravam de emoção pela beleza. Na saída, uma mãe entregou uma cartinha de uma menina de 11 anos agradecendo o trabalho que havíamos feito, que para ela não havia nada igual no mundo. Foi uma experiência muito mágica; choramos muito.” Professor Otávio Ribeiro, Nova Acrópole Londrina, Paraná.
“Essa vivência que tivemos de estar no fronte, limpando casas e ajudando famílias, foi muito impactante. O encerramento das atividades foram muito bonitos; fiquei com esse sentimento de orgulho, de agradecimento.” Professor Leonardo Gonçalves da Nova Acrópole Porto Alegre.
“Chegar aqui em Porto Alegre foi em primeiro lugar uma sensação de alívio, porque estávamos distantes e eles estavam aqui na linha de frente. Ao chegarmos, foi muito belo ver os acropolitanos trabalhando de forma ordenada, levando a expressão do serviço desinteressado, da generosidade”, relata o professor Tiago Grandi, gaúcho que reside atualmente na cidade de São Paulo.
“Uma vivência de solidariedade muito forte. Era muito trabalho, mas ficava o sentimento de esperança.” Professor Fernando Soares de Santa Catarina.
“As pessoas hoje em Porto Alegre reconhecem a camiseta verde, porque reconhecem esses que estão dispostos a generosamente oferecer. O pessoal colocou amor em tudo que fez. Estamos fazendo um exercício onde o verde é realmente a cor da esperança. É um momento onde estamos integrando o dentro e o fora, realmente estamos desenvolvendo uma Filosofia Ativa. O que oferecemos não é só material.” Professora Paula Ibarra do Rio Grande do Sul.
“Nossa família é a humanidade e quando um ser humano é afetado, todos somos afetados. Isso é uma riqueza, é difícil colocar em palavras; é muito bonito! É motivo de muito orgulho passar esses dias no Rio Grande do Sul com todos e saber o quanto podemos gerar essa transformação no mundo. Nesses momentos, o real fica mais evidente.” Professor Roberto Pértile de Florianópolis/SC, coordenador do voluntariado em Nova Acrópole.
“Temos exemplos de grandes discursos de guerra no campo de batalha, mas hoje os ouvimos aqui. Aprendemos que as maiores experiências da vida a gente não espera. É humano compartilhar a dor do outro e isso nos torna mais humanos, como compartilhar a alegria e o amor. Que possamos mostrar o que é Ser Humano, e que os seres humanos possam saber o que é Ser Humano.” Professor Fabiano Camilo do Rio Grande do Sul.
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