As viagens e aventuras de Odisseu chegam ao fim quando os Feáceos o transportam a Ítaca junto com seus bens, oferecidos por eles mesmos. Simbolicamente o herói chega ao termo de sua vida na matéria, isto é, na água que representa a matéria com suas características variáveis e imprevisíveis. Na praia onde aportam há uma oliveira que domina a paisagem sob a qual os marinheiros o deixam dormindo, e próximo dali há um antro onde os bens serão guardados. Nos versos que se seguem (Odisseia XIII 102 – 112), Homero descreve o antro como algo maravilhoso, que não pode ser produto de mãos humanas, mas deve ser obra divina, justamente como a que se descreve no Timeu de Platão.
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