Oficina de cerâmica desperta reflexão e aprendizado

Por São Paulo - São Caetano do Sul ABC

Modelar uma peça em argila envolve concentração, criatividade, equilíbrio e também pode despertar reflexões filosóficas. 

Pensando nisso, na manhã de sábado, 4 de junho, na sede da Nova Acrópole em São Caetano do Sul/SP realizou-se a Oficina de Cerâmica, com a condução da professora Vera Luz. 

Segundo ela, a argila proporciona uma boa integração com a Filosofia, porque ela é maleável e “vai mexendo com a gente internamente, exige dedicação, momentos de silêncio, concentração, várias coisas que nos ajudam a entender um pouco mais de nós mesmos”. 

O formato escolhido para criar as peças foi a chave Ankh ou chave da vida, símbolo egípcio formado por 3 partes: o círculo representa o mundo divino; o traço horizontal é a matéria ou plano manifestado, e o traço vertical refere-se ao caminho que cada pessoa deve percorrer para chegar à divindade. 

Para Luciana, integrante da Nova Acrópole há 4 anos, a oficina “não é só um curso de cerâmica, eu pude perceber uma grande sabedoria por trás dele”. Ela comenta que durante a aula, a professora enfatizou a importância de um guia para ajudar a manter a argila na medida desejada, o que ela entende como, simbolicamente, na nossa vida esse guia pode ser o Dharma, a Grande Lei, que aponta o sentido da vida.

Esta Oficina de Cerâmica faz parte de uma série de encontros que possibilita a cada participante conhecer a origem dessa arte milenar, criar peças únicas através de suas próprias mãos e refletir sobre símbolos e conceitos que guiam os estudos filosóficos de Nova Acrópole.