No dia 17 de junho a Nova Acrópole Curitiba realizou uma Oficina de Contos, apresentando de forma didática e resumida, os principais aspectos dessa forma de escrita.
Iniciando com a frase inspiradora da professora Delia Steinberg Guzmán, a oficina apresentou técnicas e dicas de como escrever um conto com clareza e qualidade. Na apresentação destacou-se que o ato de escrever um conto filosófico é, acima de tudo, um exercício de investigação, reflexão e expressão dos conhecimentos filosóficos já adquiridos.
Na segunda parte os participantes foram instigados a praticar. Iniciando com a análise de um conto, partiram depois para a escrita de alguns parágrafos com base em “Imagens para Contar”. Em seguida foram sugeridos mais alguns exercícios de escrita criativa para que desenvolvessem minicontos, baseados em situações reais, do cotidiano, ou hipotéticas, com a finalidade de instigar a imaginação e despertar os dons
dos novos escritores.
Uma das integrantes da oficina, Jussara Lagana, comentou: “Estava com receio de fazer esta Oficina preparatória para escrita de contos. Vieram vários pensamentos: nunca fiz isto, não é para mim, não vou conseguir. Mas fui! E quando chegou o momento da prática, diante de uma imagem com 3 minutos para criar, para minha surpresa, simplesmente a estória veio do começo ao fim. E mais surpresa ainda fiquei com os belos movimentos que se desencadearam. Agradeço a oportunidade deste curso, as orientações, as práticas e de ter tido a coragem de me enfrentar.”
Artur Pereira Melges Rosa também comentou: “Há muito tempo sentia uma vontade de escrever, tentei algumas vezes, mas confesso que vinha me deparando com dificuldades e uma certa falta de ideias sobre como começar ‘da melhor forma’… Havia pesquisado algumas oficinas, e ao final, a da Nova Acrópole foi a primeira da qual participei. Em partes foi como estar encarando qualquer muleta que tinha para não colocar em prática e me juntar ao grupo. Foi extremamente rico observar quantas pessoas estavam de alguma forma na mesma situação ou até avançadas, mas foram ao encontro mesmo assim. Foi um despertar ver tantas perspectivas para uma mesma situação, mostra o quão especial podem ser as visões que podemos criar a partir do mundo das ideias e da fantasia. No final, minha grande conclusão e aprendizado foi o potencial que temos a partir da palavra escrita. Que todos possamos descobrir algo que esteja na nossa essência, e conectado com aquilo que há de virtuoso, para que perpetuemos no tempo através dessa belíssima ação que é a escrita. Espero que mais pessoas sejam tocadas por essas oficinas, que venham mais delas futuramente.”
Os comentários em geral e os belos minicontos que surgiram em poucos momentos de exercícios de escrita, atestam que a oficina cumpriu com seu propósito, ativando a imaginação, a percepção e a criatividade dos participantes, além de estimular a coragem e a vontade de escrever.
A Nova Acrópole atua como facilitadora e orientadora desse despertar, criando espaços e oportunidades para os alunos desenvolverem e exercitarem seus potenciais latentes.
