A Organização Internacional Nova Acrópole celebra a cada ano o Dia Mundial da Filosofia instituído pela ONU, com uma programação especial intitulada Semana da Filosofia. Nesta XVII edição, o evento apresenta a temática “A Linguagem dos Símbolos”.
Em Joinville, o encerramento da Semana da Filosofia aconteceu no dia 19 de novembro, com o Diálogo “Conhecendo Nossa Cidade”. A atividade reuniu alunos das turmas do Curso Filosofia para Viver e participantes que se inscreveram previamente para acompanhar o professor Fernando Cesar Trindade num passeio histórico-filosófico através de alguns monumentos da Cidade. A proposta ofereceu uma forma de nos relacionarmos com o município de maneira mais viva e profunda, com histórias, ideias e valores guardados por essas obras.
A aluna Anna Makarenko resumiu a atividade, nestas palavras: “Junto com os colegas da turma e os professores pude mergulhar na história da cidade. Foi uma bela experiência em que podemos praticar a união e a fraternidade. Conhecemos o lugar da primeira sede da Escola com a sua vista única. Ali, na praça, experimentamos ficar imóveis por uns instantes para tentar imaginar uma cena do passado, os sons da praça, barulho de vozes ou das rodas das carroças, talvez um movimento de vento ou farfalhar das folhas. Tivemos o lindo momento de nos conectarmos com as majestosas palmeiras da antiga Alameda Brüstlei, para depois, ouvindo a história da Barca e da chegada das canoas, reverenciar a memória dos imigrantes – pessoas corajosas que desbravaram os territórios hostis para torná-los habitáveis, para torná-los ruas, avenidas, praças e jardins…”
Márcia Thereza, também aluna da Nova Acrópole, falou da oportunidade que todos tiveram de “exprimir suas emoções, suas impressões, tornando a atividade ainda mais viva”. E, ainda, do quanto o evento lhe trouxe cultura e um sentimento “de honra e gratidão”. Os mesmos sentimentos Márcia Alacon, outra integrante da Escola de Filosofia, experimentou: “a experiência de revisitar ruas, monumentos e prédios históricos de Joinville, tomando contato com as raízes da cidade, com os desafios enfrentados por seus fundadores e com a força de espírito para enfrentá-los me fez renovar meu amor pela Cidade. Gratidão Joinville e à todos os imigrantes, fundadores do município!”.
Conexão e gratidão também foram experimentados por Isabel Lorenza e Garbiel Corrêa, ambos também participantes da instituição. Isabel relacionou a sua própria a história dos imigrantes: “Senti que, assim como os imigrantes chegaram em Joinville trazidos pela Barca Colon para começarem suas vidas, de alguma forma, a Barca Colon das Ideias, também me trouxe para cá para trabalhar e construir minha vida.” Gabriel, refletiu o porquê nunca havia se interessado pela história de sua cidade natal e dos símbolos que a compõem. Refletiu que a atividade o ajudou a criar uma conexão muito mais profunda com Joinville. “Uma relação de respeito e muito carinho por todos que contribuíram de alguma forma e ajudaram a cultivar este ideal”, complementou.
