No dia 19 de fevereiro, segunda-feira, na sede da Nova Acrópole Santa Cruz do Sul aconteceu a palestra intitulada “Conselhos estoicos para vencer as adversidades”. O evento, aberto ao público, foi um convite à comunidade para conhecer a instituição e antecedeu a abertura de uma nova turma do curso Filosofia para Viver.
Durante a noite, todos foram convidados a escutar a fala do professor Rafael Ebert, e partilhar um excelente momento de convivência.
Uma pedra… No caminho?
No meio do caminho havia uma pedra. Havia uma pedra no meio do caminho. O que são adversidades no curso da vida se não pequenas (ou grandes) pedras em meio aos caminhos? “A diferença”, afirmou o prof. Rafael, “entre uma pedra e um degrau é apenas nosso ponto de vista”. Com a permissão para a analogia, assim se pode exemplificar a visão estoica sobre o conceito de adversidade. Tudo é para o bem, pois de cada acontecimento se pode extrair uma lição; aprender algo novo.
“O que importa não é o que acontece, mas como você reage ao que acontece”, lembrou de Epicteto, um dos grandes nomes da filosofia estoica. Quando alguém se depara com situações adversas àquilo que por primeiro desejou, é comum que se perceba imerso a emoções, como a frustração, a decepção e, em alguns casos, até mesmo a dúvida. “Por que comigo?”, pensa frequentemente quando desafiado pelas circunstâncias. Em sua exposição, o prof. Rafael colocou o curso da vida como algo protegido pela lógica, o que, por natureza, impede a injustiça. “Vivemos”, afirmou, “para nos tornarmos seres humanos melhores. Estamos aqui para aprender. E cada acontecimento pode, portanto, nos instruir. Os convido, pois, a substituir a palavra adversidade por oportunidade”.
A filosofia estoica, nesse sentido, possibilita ao ser humano uma visão tranquila e subsidiada pela confiança frente à adversidade. Segue, dessa forma, nesta notícia, três conselhos finais:
- “Você tem poder sobre sua mente – não sobre eventos externos. Perceba isso e você encontrará sua força”. – Marco Aurélio;
- “As dificuldades fortalecem a mente, assim como o trabalho o faz com o corpo“. – Sêneca;
- “Os homens são movidos e perturbados não pelas coisas, mas pelos julgamentos e opiniões que eles têm delas”. – Epicteto.
