Entusiasmo ou curiosidade? Independente de qual tenha sido a motivação, o público que atendeu ao convite para a palestra sobre Filosofia Tibetana, em específico, sobre a publicação de Helena Petrovna Blavatsky – A Voz do Silêncio -, chegou à sede de São Leopoldo/RS da Organização Internacional Nova Acrópole com muita vontade de ouvir e aprender um pouco mais.
O encontro, que aconteceu na segunda-feira, noite do dia 9 de maio, foi conduzido pela professora Bárbara Klimiuk, de forma que os participantes pudessem vivenciar um pouco da filosofia contemplativa tibetana através de diálogo, imagens e símbolos. Isso porque o livro A Voz do Silêncio nos ajuda a conhecer nossa mente, a refletir sobre a natureza humana, sobre nosso modo de vida e sobre o que realmente queremos. Assim o faz, ao apresentar uma trilha filosófica, que pode nos levar da ignorância até a sabedoria, através do conhecimento. Publicada pela primeira vez em 1889, a obra traz ensinamentos retirados do Livro dos Preceitos de Ouro, oriundo da tradição tibetana. “Obras como esta”, enfatizou a professora, “não são vencidas pelo tempo. A cada contato existe a possibilidade de extrair novas ideias, à medida que propicia ao leitor um contato mais profundo consigo mesmo”.
A obra é dividida em três partes – A Voz do Silêncio, Os Dois Caminhos, e Os Sete Portais. Destas, a palestra concentrou-se em A Voz do Silêncio, trabalhando com ensinamentos atemporais, que podem ser aplicados na sociedade ocidental contemporânea.
Por seu caráter filosófico e simbólico, foram abordados aspectos importantes para sua compreensão, tais como: o que é linguagem simbólica, o entendimento da natureza humana e a mente. E, especialmente, o conhecer a si mesmo, para trazer ao mundo o seu melhor, ideia que permeia toda a obra.