Dentro das atividades alusivas a XIII Semana da Filosofia, a sede de São Leopoldo da Organização Internacional Nova Acrópole – Filosofia, Cultura e Voluntariado – promoveu na noite de 9 de novembro a aula aberta com o tema “A Filosofia Moral de Confúcio – Os Analectos”.
Na oportunidade, o professor Ivanor Sinigaglia contextualizou o período histórico em que viveu o filósofo chinês, chamado de Primavera e Outono (séc. VIII à V a.C.), mais precisamente entre os anos de 551 – 479 a.C.
Lembrou as origens das palavras filosofia e moral, enaltecendo uma forma de comportamento que estimula o ser humano a tornar-se melhor e, dessa forma, útil à sociedade em que vive.
Na obra Os Analectos, Confúcio resgatou ensinamentos da tradição chinesa, que aplicados, estimulam o desenvolvimento do ser humano.
Segundo Sinigaglia, a obra foi construída em forma de diálogos, lições, ensinamentos. Numa linguagem concisa, mas que estimula a reflexão. “Os ideogramas eram compreendidos, um pouco mais ou um pouco menos de acordo com o nível cultural de cada um”, diz.
Os Analectos podem ser estudados em três dimensões: filosofia, política e educação. Lembrando que ‘estudar’ para a cultura chinesa, significa construir um caminho que permite resolver os problemas morais, éticos e sociais, harmonizar as relações na sociedade, criar hábitos e disciplinas de vida, e ao percorrer este caminho, a compreensão aumenta.
O professor apresentou alguns desses ensinamentos estimulando os participantes da aula aberta a refletirem e deixou um convite: “Por que não fazermos uso dos tesouros da humanidade para orientar a construção de nós mesmos e, então, construirmos um mundo melhor?”
