Neste último período, nossas equipes de voluntários não pararam de agir nas mais diversas frentes no estado do Rio Grande do Sul, como o cuidado dos abrigos, recolhimento de doações, preparos de alimentos, projeto limpeza solidária, dentre outros. Além disso, uma força tarefa de voluntários acropolitanos de outros estados foram até o estado Rio-grandense apoiar as atividades.
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Ações na cidade de Gravataí:
Na cidade de Gravataí nossos voluntários apoiaram no dia 25 de maio o Abrigo Cachoeirinha de cães resgatados, realizando a instalação de refletores na área externa, instalação de divisórias de madeiras para os cães e para os voluntários que trabalham lá, limpeza de entulho e organização do espaço. Cerca de 14 voluntários estiveram em ação, auxiliando 50 cães.
Ações na cidade de Porto Alegre:
Em Porto Alegre, no domingo, dia 19 de maio, no Abrigo Caixeiros Viajantes, cerca de 42 voluntários ofereceram uma apresentação musical com músicas autorais. Além disso, houve a comemoração de aniversário de uma das crianças abrigadas. Dentro do projeto “Limpeza Solidária” foi realizada a ação em um sítio, onde 15 voluntários puderam atuar, limpando a lama e os resquícios da água da enchente, selecionando e descartando móveis.
No dia 20 de maio, com 54 voluntários presentes no citado abrigo, foi dia de agendamento oftalmológico, bem como a organização do retorno para casa de alguns abrigados. Também foi realizado o processo de triagem e recebimento de donativos, bem como a finalização da organizacao dos kits do projeto “Pés Quentinhos”. Trinta rodos de madeira, que estavam sendo fabricados na oficina de marcenaria da Nova Acrópole Porto Alegre ficaram prontos para atuarem nas limpezas.
No dia 21 de maio, o professor Leonardo Gonçalves junto com o voluntário Thiago Formolo tiveram uma reunião com a Pacto Alegre, alinhando as informações dos projetos de resiliência da cidade. Foi realizada no Tecnopuc, com a presença de representantes de 3 universidades (UFRGS, PUC e Unissinos) além de representantes de empresas e ONGs. Também foram realizadas reuniões de planejamento e visitas de campo para próximas ações do projeto “Limpeza Solidária”, bem como a preparação do retorno ao lar de alguns abrigados.
Entre os dias 22 e 25 de maio continuaram-se os trabalhos de triagens de donativos recebidos, montagens de cestas básicas para auxiliar aos abrigados que estão retornando às suas casas, compra de materiais para a realização dos projetos de limpeza, dentre outra ações realizadas com muito amor e carinho.
Entre os dias 30 de maio a 1 de junho as unidades de Porto Alegre Centro e Moinhos de Vento receberam voluntários dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro para ajudar nos trabalhos de apoio aos afetados pelas inundações na região metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 80 voluntários estiveram reunidos em 8 equipes para realizar a “Limpeza Solidária” de 28 casas nos municípios de Porto Alegre e Canoas. No mesmo período, foram recebidos 2.000 cobertores e donativos diversos que passaram por uma triagem e separados em kit’s para serem entregues à população afetada pelas inundações. Com o projeto “Tá Na Mão”, foram viabilizados investimentos de R$ 8.536 (oito mil quinhentos e trinta e seis reais) em produtos de limpeza, R$ 4.314,18 (quatro mil trezentos e quatorze reais e dezoito centavos) em roupas de inverno e R$ 26.077,00 (vinte e seis mil e setenta e sete reais) em móveis e eletrodomésticos. Todos esses produtos já foram entregues.
Considerando a experiência acropolitana com a capacitação de pessoas para a atuação no voluntariado, foi aberto um curso on-line de “Voluntariado em Crises” para o público em geral, visando atingir um maior número de pessoas. A iniciativa visa dar suporte tanto para as ações técnicas da atuação do voluntariado, como também abranger aspectos psicológicos relacionados, de forma a garantir uma atuação eficiente e eficaz tanto para a vítima como para o voluntário.
A Nova Acrópole Porto Alegre Centro, depois de aproximadamente quatro semanas de atividades no Abrigo Caixeiros Viajantes, finalizou o projeto uma vez que todos os abrigados foram devidamente encaminhados. Neste período de atuação no abrigo, a Nova Acrópole fez parcerias com diversas pessoas. Ingrit, que ofereceu todos os dias os sanduíches servidos no Abrigo Caixeiros Viajantes, falou sobre a sua experiência: “Num momento como este só existem dois lados: o dos que estão desabrigados e o dos que podem ajudar; não existe outra opção, este é o nosso dever.” Renata uniu-se à iniciativa e emprestou o espaço de sua empresa para fazer os sanduíches. Sobre isso, ela disse: “Todos nós somos gotas de um oceano imenso, sozinhos não podemos fazer onda, mas juntos sim”.
Ações nas cidades de Novo Hamburgo e São Leopoldo:
Na cidade de São Leopoldo, entre os dias 10 e 20 de maio, na Escola Municipal Gusmão Britto, foi realizado um apoio aos 200 abrigados, bem como a organização e limpeza do local.
No dia 20 de maio foi realizada uma reunião de alinhamento das atividades com 17 voluntários do abrigo da Católica de Estância Velha.
Nos dias 22 e 23 de maio no Centro de Eventos de São Leopoldo foi realizada a entrega de alimentos comprados com recursos do Projeto “Tá Na Mão”. Cerca de 400 pessoas foram auxiliadas em parceira com a Secretaria de Assistência Social da cidade.
Entre os dias 30 de maio e 1 de junho, São Leopoldo recebeu a visita de diversos voluntários de outras unidades acropolitanas para ajudar nas tarefas de reconstrução. Foram montados os móveis e entregues as doações do projeto “Tá Na Mão” para as famílias atingidas pelas inundações. Ainda em São Leopoldo, foram realizadas pelos voluntários muitas limpezas nas casas atingidas. Todos receberam Equipamentos de Proteção Individual e contaram com instrumentos adequados para a realização do trabalho.
Ações na cidade de Santa Cruz do Sul
No período de 30 de maio a 1 de junho, a Nova Acrópole Santa Cruz do Sul recebeu acropolitanos de outras 12 unidades para realizar um mutirão de entrega de donativos à comunidade de Rio Pequeno, município de Sinimbu/RS, um dos mais atingidos pelas inundações. Além da ajuda material e do esforço físico envolvidos, há uma parte relativa ao amor e afeto que cada acropolitano traz consigo e a demonstra na sua atuação. Desta forma, este encontro motivado pelo sentimento de união para ajudar depois da catástrofe, é também uma oportunidade para compartilhar valores humanos e a felicidade de chegar até o coração das pessoas.
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