“Solidariedade que supera barreiras”, novas reportagens sobre os voluntários acropolitanos em ação no Rio Grande do Sul

Por Nova Acrópole Brasil

Duas notícias veiculadas nos meios de comunicação locais contam um pouco da história que está sendo vivenciada pelos voluntários acropolitanos no Rio Grande do Sul. O apoio à uma comunidade no município de Sinimbu, um dos locais mais atingidos da região, foi uma ação do programa “Tá Na Mão”, realizada com o foco em ajudar a retomar a dignidade dos moradores que perderam tudo ou quase tudo com a enchente. Através do programa, a comunidade foi abraçada, destacando-se a Nova Acrópole de Curitiba, de onde vieram 30 voluntários trazendo 66 portas e 400 cobertores, além de muito amor e solidariedade para atuar na tarefa de ajudar as pessoas a reconstruirem suas casas.

Foto: Rafaelly Machado, jornal Gazeta do Sul (31/05/2024)

O programa “Tá Na Mão” está dividido em três frentes, com cerca de 70 pessoas participando diretamente e muitas outras indiretamente. Uma delas está voltada às crianças; outra ao atendimento daqueles com alguma enfermidade, disponibilizando profissionais de saúde em diversas áreas; e a outra se refere à logística para entrega de doações. Além da ajuda prática que o programa está desempenhando, há a atenção sobre os fatores psicológicos desencadeados com a tragédia e as equipes acropolitanas atuam também neste sentido, trazendo uma ação com amor, solidariedade e sentimento de pertencimento.

Outra notícia veiculada pela Rádio Bandeirantes, se refere a região norte de Porto Alegre, onde as águas do rio Guaíba subiram, trazendo não somente lama, mas esgoto e lixo, contaminando as residências invadidas. Lá ocorre o programa “Limpeza Solidária”, onde a Nova Acrópole fez parceria com o aplicativo “Meu lar de volta”, desenvolvido por voluntários em programação e desenvolvimento de APPs. A iniciativa “Limpeza Solidária” oferece faxinas nas residências das famílias atingidas, que solicitam o serviço pelo aplicativo. A limpeza em cada residência é feita com 7 a 10 voluntários por equipe, acompanhados pelo proprietário, deixando a residência minimamente limpa, contribuindo para retomar a esperança e dignidade, necessários para juntar forças para reconstruir. 

A limpeza é feita com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, lava a jato e com todos os cuidados necessários para evitar a contaminação dos voluntários e proprietários envolvidos. Uma das beneficiadas pelo programa oferecido desabafou da seguinte forma: “Foi um renascimento, eu renasci através deles. Eles me tiraram do chão e disseram, vá em frente, não está tudo acabado”.

Estes são alguns exemplos de como os voluntários estão atuando na linha de frente em atendimento às pessoas que sofreram com as inundações ocorridas do Rio Grande do Sul. Trata-se de um trabalho organizado e coordenado, envolvendo todas as sedes acropolitanas. A motivação para o trabalho vem do coração de cada voluntário, que reconhece em cada pessoa a beleza da irmandade, a qual, ao final de contas, pertence toda a humanidade, pertencemos todos nós!