A Nova Acrópole Savassi celebrou o verão com muita alegria, com a realização de um Sarau no mês de fevereiro. Música de câmara, declamação de poemas, dança e banda musical compuseram o repertório do evento.
Sol vital e juventude
Ao falar sobre o verão, em seu texto O Sol em nós, Delia Steinberg Guzmán, segunda diretora internacional da Nova Acrópole, nos diz que o símbolo do “sol vital”, energia solar que reflete o ritmo e o movimento da existência, pode se comparar a uma etapa da vida: a juventude. Em suas palavras, “Juventude é entusiasmo, vitalidade interior. É uma capacidade de estar sempre desperto, de sempre sonhar, de querer fazer alguma coisa todos os dias”.
Com esse espírito de juventude, a Nova Acrópole Savassi deu continuidade à tradição da unidade, de realizar pelo menos um sarau em cada estação. Deste modo, propicia-se um momento para conexão com as influências de cada ciclo. Decorou-se o evento especialmente com motivos de verão, muitas cores, girassóis e detalhes que remeteram os participantes às ideias que a estação carrega.
Atrações artísticas
O evento contou com apresentações cuidadosamente preparadas pelos alunos da Nova Acrópole Savassi, trazendo emoção e talento ao público.
🎻 Luka Milanovic, violinista, emocionou o público com a execução da peça Sicilienne & Rigaudon, de Kreisler, e o trecho Tempestade, da obra Verão, de Vivaldi.
💃 Luiza Falci encantou a plateia com sua adaptação da variação Paysant, do clássico balé Giselle.
📖 Isabel Isaura trouxe a força da palavra ao declamar o poema Liberdade, de Lúcia Helena Galvão.
🎶 Daniel Müller, cantor lírico, interpretou as belíssimas canções Rosa, de Cláudio Santoro, e Singela Canção de Maria, de Babi de Oliveira.
📜 Amanda Piancastelli inspirou o público com a declamação do poema Renova-te, de Cecília Meireles.
🎸 Para encerrar o evento, a Banda Prometeu trouxe a energia vibrante de Linda Juventude, clássico do 14 Bis.
Depoimentos
O evento contou com a presença de Aléxia Piancastelli, que prestigiou os artistas da noite e fez questão de expressar sua felicidade por participar. Segundo ela, o sarau foi uma experiência única e envolvente: “O sarau da Nova Acrópole foi uma experiência muito gostosa, em um ambiente agradável e amistoso, e que premiou os sentidos! Foi uma grata surpresa!”
Além disso, o convidado Luís Henrique E. Coelho, ao relembrar a celebração, destacou a diversidade artística presente no evento. Ele afirmou: “O sarau apresentou várias formas de arte, contando até mesmo com uma versão encantadora do balé Giselle. O movimento ‘Verão’, do famoso concerto de Antônio Vivaldi, recebeu, então, uma linda e eloquente interpretação, que incluiu uma explicação sobre a atmosfera dessa estação, reproduzida em música por seu compositor, o que foi muito interessante. Além disso, a música lírica me surpreendeu com duas peças em português, algo incomum em palcos belo-horizontinos. O repertório de poesia foi igualmente inspirador, trazendo obras de Cecília Meireles e Lúcia Helena Galvão. Por fim, a participação da Banda Prometeu foi muito adequada para o fechamento da programação da noite.”
O cantor lírico Daniel Müller compartilhou, com emoção, como foi sua experiência no palco. Segundo ele, os saraus da Nova Acrópole são momentos especiais em que a arte, a beleza e a convivência se entrelaçam de forma harmoniosa. “Ao cantar Singela Canção de Maria, de Babi de Oliveira, minha voz percorreu caminhos de afeto, homenageando todas as Marias do mundo. Além disso, nos olhos do público, o reflexo das memórias doces revelou que a música, como um suspiro suave, tem o poder de tocar o íntimo e criar uma ponte entre almas e histórias.”
Desenvolvimento e difusão da Arte
A programação objetivou, dessa maneira, promover o desenvolvimento e a difusão da arte, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030, proposta pela Organização das Nações unidas (ONU), mais especificamente ao ODS #4, que objetiva assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
