65 anos da Organização Internacional Nova Acrópole é comemorado em sessão especial no Senado Federal

Por Nova Acrópole Brasil

Na sexta-feira, dia 15 de julho às 16h, a Organização Internacional Nova Acrópole recebeu uma homenagem em uma sessão especial no plenário do Senado Federal em Brasília, dedicada à comemoração dos 65 anos de sua fundação e reconhecimento de suas atividades desenvolvidas no Brasil.

O evento foi presidido pelo Senador Eduardo Girão e contou com a presença dos diretores nacionais da Nova Acrópole Brasil, Luís Carlos Marques Fonseca e Luzia Helena Echenique, além de outros professores, alunos e voluntários.

A sessão foi iniciada com a apresentação do Hino Nacional Brasileiro pelo jovem coral do projeto socioeducativo para crianças e adolescentes de Nova Acrópole, Criança para o Bem, regido pelo maestro Ricardo de Souza Bastos e sequenciou-se com a fala dos diretores e professores da instituição.

O professor Luís Carlos Marques ressaltou o trabalho de Nova Acrópole há 65 anos no mundo em busca da fraternidade no ser humano. Comparou o trabalho da educação com o trabalho do agricultor ou do jardineiro que seleciona sementes a serem plantadas na terra para gerarem bons frutos. Assim também o pedagogo deve saber selecionar as sementes da bondade para que cresçam, floresçam e se desenvolvam dentro de seus educandos.

Na sequência, a professora Luzia Helena Echenique, ressaltando ser uma grande honra estar no Senado, no coração do país Brasil, relembrou as origens de Nova Acrópole com o historiador e filósofo Jorge Angel Livraga, fundada em 1957 em Buenos Aires, na Argentina. Trouxe ideias do filósofo grego Platão que tratava a filosofia como mediadora, como arte formativa para o bem viver e lembrou do compromisso da instituição, de levar a todos os seres humanos uma lamparina acesa que é a Filosofia.

Encadeando a tarde, a professora Lúcia Helena Galvão ressaltou a importância da perseverança na construção desse ideal de filosofia, que após ser fundada em meados do século XX, soube perseverar seus propósitos de desenvolvimento humano e construção de valores. Encerrou sua fala agradecendo a Nova Acrópole “por ter nos ensinado sonhos celestiais, mas também por ter nos ensinado a magia da perseverança e da constância”.

O professor Roberto Pértile – Secretário Nacional de Voluntariado -, ressaltou o voluntariado como prática da livre vontade e da generosidade, sendo este um dos pilares da Nova Acrópole juntamente com a cultura e a filosofia, e o professor Ricardo Vela – Secretário Nacional da Escola do Esporte com o Coração e membro do Comitê Pierre de Coubertin -, lembrou que a verdadeira vitória representada pela Deusa grega Nikê, simbolizava a vitória do atleta sobre si mesmo e não sobre o outro, e trouxe um dos lemas de Coubertin: “Que a tocha olímpica não deixe de percorrer o seu curso para o bem de uma humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura”.

Outros voluntários brindaram a sessão com suas falas: Luciano Mendes Bezerra, professor da Universidade de Brasília (UnB) e aluno há 15 anos de Nova Acrópole; Luiza de Marilac Fernandes Koshino, coordenadora do projeto Criança para o Bem; Kátia Correa Lazera, coordenadora do Instituto Paraense de Educação e Arte (Ipearte) – ambos projetos socioculturais criados e mantidos por Nova Acrópole; a professora Renata Peluso, que ressaltou a importância do sentido de vida que a filosofia nos dá; o professor José Henrique que citou a civilização Romana como exemplo de direito e justiça; e o professor Juliano que agradeceu à Nova Acrópole por ter trazido à ele razão e propósito de vida.

A parte final da sessão ficou a cargo do Senador Styvenson Valentim que elogiou o trabalho desenvolvido por Nova Acrópole.