A humanidade, em seu esforço para registrar e transmitir os conhecimentos acumulados em sua história, utiliza vários recursos, tais como, símbolos talhados, esculpidos ou pintados em paredes, cerâmicas, papiros, pergaminhos, etc.
As pirâmides, os zigurates e as catedrais impõem-se e desafiam o tempo como extraordinários livros de pedra.
Muitos são os meios utilizados para perpetuar e transportar ao futuro os conhecimentos conquistados. Um destes meios, talvez o que possua maior carisma, charme e encantamento, é o livro.
Os livros nos trouxeram os milenares ensinamentos védicos, os sagrados textos bíblicos, os clássicos versos de Homero e de Hesíodo, os diálogos filosóficos de Platão, as divinas palavras de Buda e as preciosas parábolas de Cristo.
Eles nos permitem fazer um estudo comparado entre as culturas do Oriente e do Ocidente, nos aproximam de Plotino e de Confúcio, de Da Vinci e de Lao Tsé, de Giordano Bruno e de Zoroastro.
Os livros registraram os pensamentos de Marco Aurélio, nos fazem navegar com Ulisses, sair do labirinto com Teseu e entrar no Olimpo com Hércules. Nos fazem voar com o Pequeno Príncipe, remar com os argonautas e combater ao lado de Leônidas.
Um bom livro é um ser alado que nos conduz a um lugar sagrado que, muitas vezes, permanece oculto no interior de nossos corações.
Ele harmoniza os opostos, exalta os justos, eleva nossos pensamentos…
É capaz de calar os insensatos e romper o silêncio de nossas almas.
Ele pode nos fazer sonhar com um Mundo Novo e Melhor e ainda nos ensinar a construí-lo.
Um bom livro nos ensina a amar os Mestres da Humanidade, escutar suas palavras e viver segundo seus princípios.
Íntimo e fiel amigo livro abro para ti meu coração e nele depositas tua essência. Assim travamos harmônicos diálogos, como numa sinfonia dialogam o piano e o violino, conduzidos por um sábio Maestro.